Saúde Arquivo

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Foto: Caroline Morais/MS

O Ministério da Saúde iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha. Além da tradicional, estarão disponíveis no SUS as versões texturizadas e fina. A novidade busca aumentar a adesão ao uso de preservativos, especialmente entre jovens, e reforçar a prevenção contra o HIVhepatites viraissífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O uso de preservativos também evita gestações não planejadas.

A diversificação da oferta visa estimular o uso contínuo e correto do preservativo, tornando-o mais atraente e atendendo às diferentes preferências da população. Essa ação responde a desafios identificados nos últimos anos: a queda no uso de preservativos, sobretudo entre jovens — apontada por dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE 2019) e por relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS/2024) — e a baixa solicitação desses insumos por estados e municípios após a pandemia de Covid-19.

Ambas as versões têm embalagens modernas, mantendo a mesma eficácia de proteção dos modelos anteriores. A expectativa é de distribuição de 400 milhões de unidades neste ano. Até então o SUS oferecia dois tipos de camisinha: a externa, feita de látex, e a interna, de látex ou borracha nitrílica.

A ação integra a estratégia de Prevenção Combinada, que associa diferentes métodos para ampliar a proteção contra o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Entre eles estão: uso de preservativos, gel lubrificante, profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP), diagnóstico e tratamento do HIV e de outras IST’s, vacinação e ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva.

Os preservativos são distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, sem exigência de documentos de identificação e sem restrições de quantidade, facilitando o acesso de todas as pessoas.

 

Prefeitura de Macaíba realiza reforma no posto de saúde das Campinas –  Cosems RN

Foto: Ilustrativa

Macaíba terá o quadro de médicos ampliada, em virtude do programa Mais Médicos do Governo Federal. A atuação dos profissionais é custeada pelo Ministério da Saúde. Ainda não há informação se sobre os médicos são brasileiros ou estrangeiros.

O Programa Mais Médicos é uma iniciativa do Governo Federal que busca levar médicos para regiões com maior carência de profissionais de saúde. O programa oferece bolsas-formação aos médicos participantes, além de ajuda de custo para instalação e deslocamento. Uma das vantagens do programa é a garantia de acesso à saúde para milhões de brasileiros, além de promover a formação profissional dos médicos, com oportunidades de especialização e aperfeiçoamento. 

Os trabalhadores da saúde de Parnamirim participaram na manhã desta quinta-feira (17), da paralisação dos servidores municipais, se somando à atividade dos profissionais da educação que ocorreu em frente a Prefeitura. No decorrer do ato, a base da saúde seguiu para a Câmara de Vereadores para acompanhar de perto a votação das diretrizes orçamentárias na última sessão do plenário antes do recesso da casa.

Ainda na Câmara Municipal, a categoria se concentrou no plenarinho para realizar uma assembleia e deliberar os próximos rumos da luta. Por unanimidade, os servidores da saúde de Parnamirim aprovaram uma nova paralisação de 48h nos dias 22 e 23 de julho.

Confira o cronograma:

Na terça-feira, 22, os profissionais vão se concentrar em frente a UBS do Centro, a partir das 9h00, e seguir em caminhada até a Praça da Igreja, em Parnamirim. Já no dia 23/07, os trabalhadores se concentram às 9h da manhã em frente à prefeitura, em um ato público solicitando uma reunião com a prefeita Professora Nilda, para tratar sobre a proposta de recomposição salarial proposta pelo executivo, que deve ser apreciada pela Câmara dos Vereadores em agosto/25. Além dessas atividades, os servidores também vão realizar uma nova paralisação no dia 05 de agosto, mas desta vez com Assembleia Unificada com indicativo de greve.

Os servidores reivindicam a seguinte pauta: A revogação do decreto Nº 7.664/2025 que penaliza os servidores públicos sob a justificativa de contenção de gastos; revisão do plano de cargos, carreira e salários, reposição de 31,40%; progressão e promoção funcional; convocação do cadastro de reserva do último concurso; novo concurso público; melhores condições de trabalho entre outros pontos.

SindSaúde/RN

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Acompanhantes de pacientes improvisaram uma faxina por conta própria no Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, na Grande Natal, por falta de limpeza nas alas da unidade.

O motivo foi a paralisação de funcionários terceirizados, que estão com salários e benefícios atrasados. Segundo os usuários, o problema já dura quatro dias.

A paralisação afeta setores de limpeza, maqueiros, lavanderia e cozinha. Apenas os pacientes têm recebido refeições.

Os acompanhantes relatam lixo acumulado, banheiros sujos, mau cheiro nos corredores e ausência de higienização nas enfermarias.

Uma das situações mais críticas foi registrada na ala de isolamento da Ortopedia 2, onde estão internados pacientes com suspeita ou confirmação de infecção hospitalar.

Portal 96 FM

Unidades de Saúde do Vilar e José Coelho passam por manutenção geral - Prefeitura Municipal de Macaíba

Reprodução

 

Macaíba é um dos municípios do Rio Grande do Norte selecionado no Programa de Aceleração do Acrescimento (PAC) na Saúde. Macaíba vai ganhar uma nova unidade básica de saúde, 6 kits de equipamentos para UBS e 1 kit com equipamentos para tele consulta. Os recursos são do Governo Federal, onde selecionou 800 municípios do pais para realizar o investimento.

Imagem aérea do local onde será construído o Hospital Metropolitano do RN — Foto: Sandro Menezes/Governo do RN

Foto: Sandro Menezes/Governo do RN

O governo do Rio Grande do Norte concluiu o processo de licitação para construção do Hospital Metropolitano em Parnamirim, na Grande Natal.

A proposta vencedora tem o valor de R$ 200,7 milhões e foi feita pela Construtora Ramalho Moreira LTDA. O termo de homologação foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (12).

O governo ainda deverá assinar o contrato e emitir a ordem de serviço para que a construção seja iniciada. Até a última atualização desta reportagem, o governo não informou o prazo para início e conclusão da obra.

O hospital deverá ser construído na avenida Rio Jordão no bairro Emaús. O projeto prevê uma infraestrutura de 30 mil metros quadrados.

Quando concluído, o hospital deverá contar com 350 leitos, sendo 40 de UTI. A unidade de saúde terá três centros cirúrgicos com um total de 14 salas, além de serviço de hemodinâmica, estrutura de centro de imagem com tomografia, ressonância e outros exames.

O serviço terá foco na traumato-ortopedia e na neurocirurgia, que são áreas concentradas hoje no Hospital Walfredo Gurgel. Um dos objetivos é desafogar o serviço oferecido no hospital de Natal.

A capacidade planejada pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte é de que o hospital receba a demanda de uma região com mais de 2 milhões de habitantes.

A obra foi incluída pelo governo do estado como uma das prioridades do Rio Grande do Norte no PAC 3 – o Programa de Aceleração do Crescimento.

G1 RN

 

O prefeito Emídio Júnior nos últimos dias tem utilizado suas redes sociais para divulgar a programação do São João de Macaíba, mas não tem se manifestado sobre as denúncias dos vereadores Luciana de Netinho e Reginaldo dos Ônibus. Os parlamentares têm denunciado nos últimos meses, através das redes sociais, os problemas da saúde do município, principalmente da falta de medicamentos.

Um dos últimos flagrantes ocorreu na unidade de saúde do bairro Campinas, o vereador Reginaldo constatou in loco a falta de diversos medicamentos.

Um outro caso recente envolvendo a saúde do município, foi uma paciente que passou mal durante atendimento odontológico na UBS do conjunto Cidade Campestre e teve que ser socorrida em um veículo comum, pois não havia ambulância do município na região de Bela Macaíba, também acionaram o Samu, mas que não chegou no tempo que havia necessidade e a paciente foi encaminhada a UPA em um veículo comum, sem os equipamentos necessários diante da urgência.

Esses são um dos casos que demonstram as problemáticas da saúde do município de Macaíba.

 

O caso da paciente que passou mal durante atendimento odontológico, na Unidade Básica de Saúde do conjunto Cidade Campestre, em Macaíba, revela mais uma vez que o bairro Bela Macaíba não tem assistência necessária de saúde. A paciente passou mal, não havia ambulância do município na região e o Samu foi acionado, mas devido a gravidade da situação e a demora em chegar uma ambulância, a paciente teve que ser socorrida em um veículo comum do município, sem nenhum equipamento e suporte necessário que as ambulâncias possui.

Esta situação, faz refletir que a população de Bela Macaíba, no qual faz divisa com bairros de Parnamirim, em caso de urgência nos postos de saúde do município, terá dificuldades para se locomover para uma unidade de urgência e emergência.

 

 

Mulher passa mal durante atendimento odontológico no posto de saúde de Cidade Campestre, em Macaíba, é levada para Unidade de Pronto Atendimento de Parnamirim, foi entubada e não resistiu. Durante entrevista ao Balanço Geral, o esposo de Maria da Conceição, de 34 anos, relata que não tinha ambulância para socorrer sua esposa, nas imagens onde mostra a vítima sendo socorrida, a mulher é levada para UPA em um carro da Prefeitura de Macaíba.

Abalado com a perca da esposa, George relatou que aguarda laudo com a causa da morte.

Rio Grande do Norte tem mais de 37,6 mil pessoas diagnosticadas com autismo — Foto: Divulgação/ Equatorial

Foto: Divulgação/ Equatorial

Macaíba é a 5ª cidade do Rio Grande do Norte com maior número de pessoas diagnosticada com autismo. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (23). Os dados foram levantados durante o censo de 2022.

O Rio Grande do Norte possui  37.625 pessoas diagnosticada com autismo, onde 974 residem em Macaíba, sendo 627 homens e 347 mulheres.

 

O vereador Reginaldo dos Ônibus durante fiscalização no posto de saúde do distrito de Cana Brava, na zona rural de Macaíba, flagrou a falta de diversos medicamentos. Chama bastante atenção, pois não era apenas um ou dois tipos de medicamentos que está faltando. Reginaldo trouxe o flagrante a público e mostra como a saúde do município se encontra. Falta até dipirona no posto de saúde, um medicamento básico.

Há meses, os vereadores de oposição Luciana de Netinho e Reginaldo dos Ônibus vem denunciando que a gestão do prefeito Emídio Júnior vem deixando a desejar no abastecimento de medicamentos da rede básica de saúde.

Arrecadação

Em meio a falta de medicamentos, Macaíba segue arrecadando alto volume de recursos públicos, entre janeiro a abril, a cidade recebeu mais de 78 milhões em receitas, de acordo com informações dos demonstrativos do Banco do Brasil.

Hospital de Macaíba realiza uma média de 200 partos por mês - Secretaria de  Estado da Saúde Pública

Reprodução

A mulher de 50 anos de idade que havia sido intubada em estado grave após consumir a granola de um açaí entregue por um motoboy na casa dela em Natal, deixou, na noite desta terça-feira (30), a UTI do Hospital Regional de Macaíba, na Região Metropolitana.

Geisa de Cássia Tenório Silva é prima de segundo grau da bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, de 8 meses de idade, que morreu, no dia 14 de abril, após também consumir o alimento.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga a possibilidade de envenenamento e aguardava o laudo pericial com a análise toxicológica do alimento, que não havia sido concluído pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) até esta quarta-feira (30).

Luciano Silva do Nascimento está internado em estado grave na UPA de Macaíba há quatro dias, aguardando uma vaga em leito de UTI. Mesmo após uma liminar judicial, assinada na noite de domingo (20), determinando a transferência imediata do paciente, a remoção ainda não foi realizada até a manhã desta segunda-feira (21).
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A decisão judicial obriga o Estado a providenciar o leito, seja em hospital público, conveniado ou da rede privada. Familiares informaram que, apesar da existência de uma vaga no Hospital Regional de Macaíba, a transferência não ocorreu.
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A médica responsável pelo caso alertou que Luciano deveria ser removido em, no máximo, 24 horas. Familiares e amigos denunciam a omissão do poder público e relatam desespero diante da situação. “É uma vida em risco. Estamos lutando contra o tempo e ninguém faz nada”, disse um parente.

Via Certa Natal

Foto: Reprodução

Empresas prestadoras de serviços de alimentação deflagraram greve nesta quarta-feira (16), devido aos atrasos salariais. As unidades afetadas são o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e no Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibú. O Sindicato de Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN) se queixou da suspensão da alimentação nesses hospitais.

Funcionários das empresas JMT e Fortex, anunciaram greve com objetivo de reivindicar salários e o vales-alimentação atrasados. Os trabalhadores terceirizados até o momento não receberam os pagamentos referentes ao mês de março.

De acordo com os grevistas, 30% dos serviços continuam funcionando, conforme determina a legislação, para garantir o atendimento mínimo à população. O sindicato afirma que a alimentação de funcionários, médicos e acompanhantes foi suspensa, comprometendo diretamente a rotina do hospital.

Segundo a Sesap, os repasses financeiros foram feitos à JMT, mas os trabalhadores seguem sem receber. Quanto à empresa Fortex, a secretaria ainda não se posicionou.

“Quase todos os meses, o sindicato vem a público denunciar essa situação e cobrar que o governo e a Sesap se posicionem. Essa postura de jogar a culpa apenas na empresa privada e ficar de braços cruzados não cola mais. Não dá para os trabalhadores pagarem essa conta. Queremos uma resposta”, enfatiza Rosália Fernandes, Coordenadora do Sindsaúde/RN.

Em assembleia realizada entre o sindicato e os terceirizados, ficou decidido que, dois dias após a paralisação da JMT, os funcionários dariam início a uma greve parcial, em formato de revezamento. A estratégia foi adotada como forma de manter os serviços essenciais com segurança mínima, sem deixar de denunciar o desrespeito enfrentado pela categoria.

As exigências imediatas pedidas pelos grevistas são: pagamento integral e imediato dos salários atrasados, regularização dos vales-alimentação, garantia de alimentação para os trabalhadores, fiscalização da atuação das empresas e comprometimento do Governo do Estado com a saúde pública.

A diretora geral do Hospital Tarcísio Maia, Kaline França, informou que nesta quinta-feira (17) serão liberados metade dos vales-alimentação atrasados.

Essa é a segunda paralisação em apenas quatro meses.

Tribuna do Norte