
Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Relator do projeto que anistia os envolvidos nos atos extremistas do 8 de janeiro, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou, nesta quinta-feira (18), que a discussão não é mais sobre a anistia.
A Câmara dos Deputados aprovou urgência ao projeto na noite da quarta-feira (17). Nesta manhã, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), designou Paulinho como relator da matéria.
A jornalistas, o deputado indicou que pretende seguir a linha de redução das penas dos envolvidos nos atos, e não um perdão, o que difere da vontade da oposição.
”Não estamos mais falando de anistia”, declarou. Para Paulinho, uma anistia geral, que inclua, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é “impossível”. “Vamos ter que fazer uma coisa pelo meio, que agrade à maioria”, prosseguiu, indicando que a votação do projeto deve ocorrer em até duas semanas.
“Cabe a mim fazer o meio de campo. É o que eu vou fazer. Conversar com todo mundo para que, no final, a gente tenha um texto que agrade a todos”, afirmou.
O deputado disse que vai dialogar com todos os líderes da Câmara, desde a ala governista à oposição, além de manter diálogo com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), Corte responsável pela condenação dos envolvidos no 8 de janeiro.
Rute Moraes e Bruna Lima, do R7, em Brasília