Arquivo diário: quarta-feira, junho 19, 2019

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participa de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Brasil – Durou pouco mais de oito horas a reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado com a participação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para falar sobre notícias publicadas pelo site The Intercept, que revelaram supostas trocas de mensagens atribuídas a Moro e a membros da força-tarefa da Lava Jato, na época em que o ministro atuava como juiz da operação Lava Jato, em Curitiba.

Ao responder os questionamentos dos parlamentares, Moro disse várias vezes que não se recordava das mensagens e colocou em dúvida a autenticidade delas. Ele disse ainda não ter apego ao cargo e que se que houver qualquer irregularidade comprovada, ele deixará o cargo.

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“Estou absolutamente tranquilo quanto a isso, mas, se é esse o problema, então o siteapresente tudo. Aí a sociedade vai poder ver, de pronto, se houve alguma incorreção da minha parte. Eu não tenho nenhum apego pelo cargo em si. [O site que] Apresente tudo. Vamos submeter isso, então, ao escrutínio público. E, se houver ali irregularidade da minha parte, eu saio”, disse Moro.

Segundo o site The Intercept Brasil, as mensagens foram trocadas entre 2015 e 2018 e obtidas a partir da invasão de aparelhos dos procuradores por hackers ainda não identificados. Ao falar da troca de mensagens, o ministro disse que as conversas entre juízes, promotores, advogados e poiliciais são corriqueiras e que sempre atuou de forma imparcial.

“No sistema brasileiro, o juiz atua já na fase de investigação, autorizando diligências requeridas pela polícia ou pelo Ministério Público. Depois, [este mesmo juiz] atua na fase da ação penal, autorizando novas diligências [requeridas] não só pela polícia ou pelo Ministério Público, mas também pela defesa”, afirmou Moro

Mais de 40 senadores se increveram para interpelar o ministro. Questionado sobre a possibilidade de, caso os arquivos de mensagens ainda estarem disponíveis, abrir acesso a eles, Moro disse que teria de avaliar a possibilidade. Ele disse que saiu do aplicativo Telegram no ano passado e acredita que elas já tenham sido apagadas.

“A informação que eu tenho é que uma vez saindo do Telegram ou apagando as mensagens, elas são apagadas das nuvens [local de armazenamento de dados remoto]. Ter-se-ia que ver isso. Não sou especialista técnico. O Telegram não tem representação legal no Brasil”, disse.

Ministério

O ministro disse que aceitou o convite para ocupar um posto no governo federal em novembro de 2018, com o propósito de consolidar o trabalho que vinha sendo realizado pela força-tarefa da Lava Jato, que apura casos de corrupção.

“Eu vi no convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública uma oportunidade para consolidar estes avanços anticorrupção e avançar no combate ao crime organizado e à criminalidade violenta. Foi por isto que aceitei ser ministro e é isto que estou fazendo”, afirmou Moro, garantindo jamais ter atuado “em conluio” com os procuradores.

STF

Moro também falou sobre uma possível indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que as afirmações de que haveria um acordo entre ele e o presidente Bolsonaro para que fosse indicado a uma vaga no Supremo Tribunal são “fantasiosas”. Na comissão, o ministro disse que só conheceu Bolsonaro após o resultado das eleições presidenciais de 2018 e que não havia imposto nenhuma condição ou recebido convite do presidente a respeito de uma vaga no STF.

“Todas as especulações de que eu teria sido convidado lá atrás pelo presidente Jair Bolsonaro, que proferi a sentença pensando em vaga no STF… Eu não conhecia o presidente Bolsonaro”, disse Moro. “Essa história de vaga no Supremo é uma fantasia, o que me parece é que ele [o presidente] se sente ou sentiu com uma espécie de compromisso, mas essa é uma questão que não existe. Não sei se ele vai oferecer, se eu vou aceitar, isso é uma questão que não está posta”, acrescentou.

Pacote anticrime

O ministro disse esperar que a polêmica em torno da divulgação das notícias do The Intercept não atrapalhe o ritmo de análise do pacote anticrime que o governo federal enviou ao Congresso Nacional.

“Precisamos trabalhar juntos, Poder Executivo e Congresso Nacional. Temos aqui este pacote anticrime, que tem medidas importantes que podem ser aprimoradas e, eventualmente, alteradas, o que faz parte do processo legislativo, mas espero que toda essa confusão não impacte na discussão do projeto”, disse Moro

O ministro também defendeu a aprovação do projeto que prevê o fim do foro privilegiado para diversas autoridades. Se aprovada, a medida deve retirar a prerrogativa de foro para cerca de 55 mil autoridades no país. “Acho que ninguém é a favor de abuso de autoridade. Eu não sou mais juiz, não sou mais afetado por esse projeto e posso falar com tranquilidade disso. Meu apoio para esse projeto é 100%. Sempre fui contra o foro, continuo sendo contra o foro pribvilegiado e não faço questão”, disse.

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Nesta quarta-feira (19), foi realizada eleição para os cargos de diretor e vice-diretor da Escola Agrícola de Jundiaí – UFRN. A chapa 01, composta pelos professores Max Lacerda (diretor) e Márcio Dias (vice-diretor) foi eleita com 744 votos, a chapa 02, composta pelos professores Alexandre Pimenta e José Aparecido obteve 95 votos.

A eleição ocorreu através do SigEleição, onde votaram alunos, professores e técnicos administrativos.

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O senador Styvenson Valentim (PODE) vem sendo criticado nas redes sociais após votar no projeto de decreto legislativo que suspendeu o decreto sobre armas do presidente Jair Bolsonaro. O decreto do presidente flexibilizava o porte e a posse de arma, porém de forma exagerada, o que fez o senador potiguar votar a favor do projeto apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE).

Styvenson defende o porte, porém com critérios.

A Prefeitura de Macaíba decretou ponto facultativo para as instituições públicas da rede municipal para a próxima sexta-feira (21/06), um dia após em que se celebra tradicionalmente o Corpus Christi.

Vale lembrar que não estão incluídos no decreto: “as Unidades de Saúde e correlatas que atuam em regime de plantão como também as atividades de fiscalização de trânsito”. O decreto confirmando esse ponto facultativo foi publicado no Boletim Oficial do Município, Ano II, nº 0259, datado de 17/06/2019.

Secretaria de Esportes e Lazer aberta no feriado

Outro ponto importante a ser destacado é que a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer irá funcionar em plena data de Corpus Christi no horário das 8h às 12h. O motivo é o período em curso de fazer as inscrições da 51ª Corrida Augusto Severo para os atletas residentes em Macaíba.

Assecom

A Prefeitura de Macaíba, através da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, comunica que haverá alteração do fluxo de veículos em algumas vias em virtude da realização das festividades de São João que têm início na próxima segunda-feira (24/06).

A principal via a ser afetada será a Avenida Mônica Dantas, que a partir do dia 24 terá um de seus sentidos (BR-304/Centro) totalmente interditado no trecho que abrange desde em frente ao acesso à Rua Severino Galdino (Rua do Arco-Íris) até em frente à Praça Paulo Holanda Paz. Para quem vier para o centro, o desvio será pela Rua Severino Galdino.

O sentido contrário da Avenida Mônica Dantas terá mão dupla nesse mesmo trecho durante o período entre 2h e 16h. Já a Travessa Alice de Lima e Melo (rua na lateral da Prefeitura) será totalmente interditada na ocasião. Essas alterações serão válidas entre esta quinta-feira (20/06) e a segunda-feira (02/07).

 

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) prenderam, nesta terça-feira (18), o empresário do ramo de celulares Abimael Nicacio Ferreira, de 30 anos e Fabiano Matias de Lima, de 31 anos, ex-funcionário de Abimael. Os dois homens são suspeitos de integrar uma associação criminosa especializada em furto, adulteração e vendas de aparelhos celulares.

Segundo as investigações da DEICOR, o grupo costumava furtar celulares de grandes shoppings de Natal, além de ser responsável pela receptação de celulares que foram roubados de lojas da cidade de Angicos. Na ocasião, Abimael foi indiciado pelos crimes de receptação e lavagem de dinheiro, uma vez que usava sua loja de celulares para comercializar equipamentos roubados ou furtados. Fabiano Matias também era responsável pela comercialização destes aparelhos.

Na ação, foram apreendidos cerca de 35 aparelhos celulares. Dentre eles, diversos Iphones com registro de furto ou roubo junto às operadoras. Em uma das ações criminosas, que aconteceu em um shopping, duas mulheres (a vestido listrado e a de branco) aparecem em imagens de câmeras de segurança seguindo uma mulher com uma criança de colo e furtam o celular da bolsa da vítima.

Abimael e Fabiano foram autuados pelos crimes de receptação e associação criminosa, porém as investigações continuam com o intuito de prender os demais integrantes do grupo. Por esse motivo, a Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Após a criação de um plano de modernização com nova sistemática de controle para o Programa do Leite Potiguar (PLP) pelo Governo do RN, o município de Macaíba foi contemplado para ser pioneiro nessa experiência, tornando-se referência para o estado potiguar.

A partir de agora, será utilizada a tecnologia de QR CODE (código de barras) com um aplicativo de georreferenciamento (GPS) conectado à plataforma web para fazer o controle da distribuição do leite desde o produtor, passando pela usina, até o beneficiário final, prevenindo assim desvios e fraudes no processo.

Essa plataforma web poderá ser acompanhada pelos fiscais do programa e pelo próprio Ministério Público, em Natal e em cada comarca do estado. Isso permitirá saber a cada dia quantas e quais pessoas receberão o leite em cada ponto de entrega. Assim, O leite sempre será enviado em quantidade e qualidade adequadas.

O prefeito Fernando Cunha, o presidente da Câmara Municipal, Gelson Lima, e a secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Andréa Carla, foram até a comunidade quilombola de Capoeiras na tarde desta terça-feira (18/06), onde acompanharam a prática do novo Programa do Leite. Também estiveram presentes no ensejo Josiane Bezerra, secretária adjunta da Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS/RN); Kize Arachelli, coordenadora do Programa do Leite Federal; e Sandro Trigueiro, coordenador do Programa do Leite Estadual.

Com o objetivo de contribuir com a diminuição das infrações e crimes ambientais, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema oferece o serviço “Alô Idema”. O órgão reativou, neste mês de fevereiro, o contato 0800.281.1975 e a população pode fazer denúncias de forma gratuita. Além deste número, o contato com a equipe de fiscalização pode ser feito através do 3232-7004 e também através do e-mail aloidema@rn.gov.br.

Por meio do serviço, criado em 2008, a população contribui com o trabalho do Instituto, auxiliando na atuação dos técnicos responsáveis pela fiscalização no Estado.

“A decisão de proteger o meio ambiente não está apenas nas mãos do Estado, mas na participação dos cidadãos. Juntos podemos evitar situações que muitas vezes são ignoradas, mas se configuram como verdadeiros crimes ao meio ambiente”, disse o diretor geral do Idema, Leon Aguiar.

O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Já nos finais de semana e feriados o contato com a equipe de plantão é feito por meio do seguinte número 98146-6243, das 8h às 20h. Dois técnicos atuam no atendimento da ferramenta, e através dela, as denúncias recebidas são encaminhadas para a equipe que trabalha na Fiscalização do Idema. Na denúncia, é importante fornecer o máximo de informações ao atendente para garantir uma melhor eficácia no registro e encaminhamento do crime.

“A participação da população é fundamental para coibir crimes ambientais. Uma forma dela ser parceira do órgão e também de cuidar do meio ambiente, nosso bem comum e que é uma responsabilidade de todos. Esse mês retomamos o contato gratuito do serviço, o que naturalmente oferece um atendimento mais amplo a quem precisa nos contactar acerca do tema”, ressaltou Leon.

O “Alô Idema” faz em média 150 atendimentos por mês, entre recebimento de denúncias, dúvidas e outras informações solicitadas pela população. Assim como em outros trabalhos, o órgão conta com o apoio da Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM).

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Os senadores Jean Paul Prates (PT), Styvenson Valentim (PODE) e Zenaide Maia (PROS) votaram a favor do projeto de decreto legislativo que suspende o decreto sobre armas do presidente Jair Bolsonaro. O decreto legislativo foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE), que obteve 46 votos a favor e 28 contra.

Essa é mais uma derrotada do presidente Bolsonaro no Congresso, a matéria segue para a análise de deputados. Enquanto não há definição no Congresso, o decreto continua valendo.

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.   Participam:  senador Eduardo Braga (MDB-AM);  senador Nelsinho Trad (PSD-MS);  senador Otto Alencar (PSD-BA);  senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP);  senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB).  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado rejeitou nesta terça-feira (18), por 47 votos a 28, um decreto assinado em maio pelo presidente Jair Bolsonaro, que busca flexibilizar a posse e o porte de armas no Brasil. O Plenário aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL 233/2019), de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que torna sem efeito o regulamento. O Decreto 9.785, de 2019, autoriza a concessão de porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições disponíveis anualmente a cada proprietário de arma de fogo. O PDL segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

O texto chegou ao Plenário em regime de urgência, depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quarta-feira (12). O colegiado rejeitou o parecer original do senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que era contrário ao PDL 233/2019 e favorável ao decreto de Jair Bolsonaro. Com a rejeição, a CCJ adotou como parecer um voto em separado do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). Para o parlamentar, o presidente da República “extrapolou o poder regulamentar”.

Outros seis projetos de decreto legislativo estavam apensados a PDL 233/2019 e foram arquivados, todos contrários ao decreto que regulamentava o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). As proposições foram apresentadas pelos senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA), Fabiano Contarato (Rede-ES), Humberto Costa (PT-PE), Jaques Wagner (PT-BA), Jean Paul Prates (PT-RN), Paulo Paim (PT-RS), Paulo Rocha (PT-PA), Rogério Carvalho (PT-SE) e Zenaide Maia (Pros-RN).

Debate

Mais de 20 senadores revezaram-se na tribuna do Plenário do Senado, metade defendendo a validade do decreto de Bolsonaro e outro tanto defendendo a derrubada do decreto das armas. A maioria dos senadores favoráveis à sustação do decreto argumentou que tais mudanças devem ser enviadas pelo Executivo ao Congresso por meio de projeto de lei, para que as alterações sejam debatidas democraticamente.

Já os senadores favoráveis à manutenção do decreto do Executivo defenderam que o presidente não extrapolou nenhuma de suas atribuições nem invadiu competências do Poder Legislativo, já que o próprio Estatuto do Desarmamento previu que vários de seus dispositivos necessitariam de regulamentação posterior.

Marcos do Val argumentou que o decreto de Bolsonaro é constitucional. Ele disse que o documento não muda os rigorosos pré-requisitos já existentes para quem quer ter uma arma, como ter mais de 25 anos, ter emprego e residência fixa, passar por aulas de tiro e exame psicológico, não ter antecedentes criminais e comprovar a efetiva necessidade da arma. Para o senador, é uma “falácia” o argumento de que o decreto “liberou geral” a posse e porte de armas.

Agência Senado

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