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Macaiba/RN - Área de Atuação - RODOMIDIA.COM

Foto: Reprodução

A cidade de Macaíba ficou em último lugar no indicador “Qualidade da Saúde” entre os municípios do Rio Grande do Norte, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) — instituição que avalia a eficiência e competitividade da gestão pública em todo o país.

Segundo dados do Portal CLP, Macaíba perdeu posições em mortalidade materna (-5) e desnutrição na infância (-1), mantendo as mesmas colocações em obesidade infantil e mortalidade na infância. O único avanço foi registrado em mortalidade por causas evitáveis (+2).

No indicador Qualidade da Saúde, cidades como Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Natal, Mossoró e Ceará-Mirim apresentaram desempenho superior. No Rio Grande do Norte, o levantamento avaliou apenas seis municípios, aqueles com população superior a 80 mil habitantes.

Apesar do resultado negativo nesse indicador, Macaíba obteve desempenho positivo em outro item da área, o de “Acesso à Saúde”, no qual conquistou o 1º lugar entre as cidades potiguares avaliadas.

A vereadora Luciana de Netinho trouxe a público nesta segunda-feira (03) que o município de Macaíba está em última colocação na qualidade da saúde, entre as cidades do Rio Grande do Norte avaliadas pelo Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento avalia a qualidade e eficiência dos serviços públicos em diversas áreas, incluindo a saúde.

Os dados podem ser conferidos através do Portal CLP (https://rankingdecompetitividade.org.br/municipios/).

Foto: Reprodução

A demora na UPA de Parnamirim gerou indignação entre os moradores que buscaram atendimento na noite desta segunda-feira (27). Em frente à unidade de pronto atendimento, uma das maiores da região metropolitana de Natal, o cenário era de insatisfação e cansaço. Adultos e crianças aguardavam por horas na fila, enquanto a equipe médica não dava conta da grande demanda.

Segundo relatos, dezenas de pessoas permaneceram na recepção sem previsão de atendimento. A fila para a triagem se estendia, e muitos pacientes reclamavam da falta de informações e do calor no local. Dentro da unidade, outros esperavam a vez de serem chamados pelo médico e, posteriormente, receberem a medicação.

A situação levou alguns a desistirem e procurarem outras unidades em Macaíba, São José de Mipibu ou Natal, em busca de uma alternativa mais rápida.

Ponta Negra News

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O número de casos de coqueluche registrados no Rio Grande do Norte mais que dobrou em 2025, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). De janeiro até o dia 15 de outubro deste ano, foram 72 notificações da doença, com 21 confirmações, 14 casos em investigação e 29 descartados. No mesmo período de 2024, o estado havia registrado 25 notificações, sendo 12 confirmadas.

O aumento chama a atenção das autoridades de saúde, especialmente por se tratar de uma doença respiratória altamente contagiosa e prevenível por vacina, que atinge com maior gravidade bebês e crianças pequenas.

O cenário no Rio Grande do Norte reflete uma tendência observada em todo o Brasil. De acordo com o Observatório de Saúde na Infância, os casos de coqueluche em crianças menores de cinco anos aumentaram mais de 1200% no país. Em 2024, foram registrados 2.152 casos, mais do que a soma dos cinco anos anteriores. Dessas crianças, 665 precisaram ser internadas e 14 morreram em decorrência da doença — número que já supera o total de mortes entre 2019 e 2023.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que mais da metade dos casos confirmados no último ano ocorreram em crianças com menos de 1 ano de idade, faixa etária que também representa 80% das internações. Especialistas associam o aumento à retomada dos ciclos naturais da doença no pós-pandemia, à desorganização dos serviços locais de saúde e à desigualdade na cobertura vacinal entre os municípios.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% dos bebês e 86% das gestantes receberam os imunizantes que protegem contra a coqueluche no último ano — um avanço em relação a períodos anteriores, mas ainda abaixo da meta ideal de 95% de cobertura vacinal.

Além do Brasil, outros países das Américas também enfrentam aumento de casos. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), nove países da região notificaram mais de 18 mil casos e 128 mortes por coqueluche nos primeiros sete meses de 2025.

A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e provoca tosse persistente, febre e dificuldade para respirar. A prevenção é feita por meio da vacina pentavalente, aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e da vacina DTPa para gestantes em todas as gestações.

Com o aumento dos casos, especialistas reforçam que a melhor forma de proteger os bebês é garantir a vacinação em dia — tanto das crianças quanto das mães.

Portal da Tropical

Primeira unidade de oncologia pediátrica contra o câncer no RN é inaugurada em Natal

Foto: Magnus Nascimento/ Secom

A primeira unidade de oncologia pediátrica especializada no tratamento de câncer infantojuvenil do Rio Grande do Norte foi inaugurada nesta segunda-feira (13) pela Liga Contra o Câncer. Com a expansão dos serviços de pediatria no prédio do Alecrim, a expectativa é aumentar o diagnóstico precoce da doença, uma das principais causas de morte entre crianças e adolescentes no Brasil.

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, enalteceu a expansão da unidade situada no Alecrim e a dedicação dos profissionais da Liga. “Vocês cumprem uma missão dada por Deus. Tenho certeza de que reacendem a esperança em quem já não a tinha mais. Essa obra vai salvar vidas e ajudar no diagnóstico precoce das nossas crianças e adolescentes, sendo um retrato da luta abnegada da Liga Contra o Câncer”, ressaltou.

O novo prédio conta com consultórios, salão de quimioterapia, 10 leitos de cuidados intensivos, 20 leitos de internação, sala de cinema e brinquedotecas em todos os andares. Apenas em 2024, a instituição realizou 17 mil atendimentos de crianças e adolescentes. Atualmente, 75 pacientes estão em tratamento na área de pediatria, e 60 novos casos de câncer infantojuvenil foram registrados em 2025.

O superintendente adjunto da Liga, Ivo Barreto, afirmou que a nova unidade pediátrica é um sonho tornado realidade e ressaltou as metas para o futuro. “Queremos implantar um banco de tumores para intercâmbio mundial de tumores raros. Temos a previsão de que, nos próximos 20 anos, esta casa atinja sua plenitude. No futuro, queremos 40 leitos de internação; inicialmente, usaremos 15. Somos uma unidade para o futuro e não apenas para o momento”, concluiu.

A construção foi viabilizada por meio de doações do Ministério Público do Trabalho (MPT-RN), emendas individual e de bancada indicadas pelo senador Styvenson Valentim, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e da Casa Durval Paiva. A unidade ainda contará com uma área dedicada ao Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI), com auditório e setor de pesquisa clínica, além de um setor exclusivo para Transplante de Medula Óssea, com 17 leitos.

Com a Unidade de Oncologia Pediátrica, a Liga chega a seis unidades assistenciais, além de uma casa de apoio, reforçando seu protagonismo no combate ao câncer no estado. “Toda a estrutura da Unidade de Oncologia Pediátrica está associada a uma equipe multidisciplinar altamente qualificada e uma estrutura moderna”, destacou a oncopediatra Cassandra Valle.

Médicos da rede pública do RN entram em greve e paralisam atividades por tempo indeterminado - Foto: Priscila Miranda

Foto: Priscila Miranda

Os dois tomógrafos utilizados nos atendimentos de pacientes do Hospital Walfredo Gurgel voltaram a quebrar neste domingo (12) e afetaram o atendimento a pacientes na unidade. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), os pacientes que necessitam do exame foram encaminhados para o hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim.

Tomógrafos são equipamentos médicos que utilizam raios-X e computadores para criar imagens detalhadas do interior do corpo, permitindo diagnósticos precisos de diversas condições. 

De acordo com a pasta, a previsão é de que um deles volte a funcionar ainda nesta segunda-feira (13). O outro equipamento ainda aguarda a avaliação da empresa responsável pela manutenção, que já foi acionada durante o final de semana.

Essa não é a primeira vez que os equipamentos falham no atendimento. Em setembro, os equipamentos quebraram e causaram a mudança nos atendimentosA pasta havia informado, naquele momento, que pelo menos 180 tomografias são realizadas no hospital.

Portal 98 FM

São Paulo (SP), 13/10/2025 - O ministério da Saúde recebe os primeiros lotes do medicamento oncológico Kadcyla (trastuzumabe entansina), do laboratório Roche, usado para tratar o câncer de mama. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda-feira (13), o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022, para o tratamento do câncer de mama. O remédio é indicado para quem ainda continuou com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3, informou a pasta.

Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, sendo que as próximas entregas estão previstas para dezembro deste ano, março e junho do ano que vem. Segundo o ministério, os insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS. Ainda em 2025, 1.144 pacientes devem ser beneficiados.

O medicamento será repassado às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento.

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O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, falou à imprensa, no local em que a carga foi recebida, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

“É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2- positivo, que é um tipo de câncer de mama. É uma grande vitória do povo brasileiro. O Ministério da Saúde fica orgulhoso de poder estar fazendo essa entrega hoje dentro do Outubro Rosa”, disse o diretor.

“Nas pacientes que ficam com restos tumorais, no câncer de mama, você pode colocar [esse medicamento] agora à disposição para fazer um novo tratamento. Ele garante 50% de redução de mortalidade, 50% menos recidiva local, é realmente um grande avanço, é diminuição de mortalidade”, explicou. Segundo Carvalheira, a previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.

Força-tarefa de SP apreende 117 garrafas de bebidas sem comprovação de procedência

Foto: João Valério/Governo do Estado de SP

Brasil tem 209 casos em investigação de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde neste domingo (5).

Em todo o país, são 16 casos confirmados – 14 em São Paulo e 2 no Paraná.  As informações são enviadas pelos estados e consolidadas pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS).

O estado de São Paulo responde pela maioria das notificações, com 14 casos confirmados e 178 em investigação.

Ao todo, 13 estados tem casos notificados – Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Os estados da Bahia e do Espírito Santo tiveram os casos registrados descartados. Já o Ceará notificou o primeiro caso suspeito.

Até o momento, o país tem 15 registros de óbitos, com duas mortes confirmadas no estado de São Paulo. As demais mortes (13) estão em investigação.

  • 7, em São Paulo,
  • 3, em Pernambuco,
  • 1, no Mato Grosso do Sul,
  • 1, em Paraíba,
  • 1, no Ceará.

 As informações consideram os registros enviados pelos estados até as 16h deste domingo (5) e estão sujeitas a atualizações locais.

Antídoto

O Ministério da Saúde informou também que iniciou a distribuição de etanol farmacêutico, antídoto utilizado no tratamento de intoxicações por metanol, aos estados que formalizaram pedido de reforço de estoque.

Nesta primeira remessa, foram enviadas 580 ampolas a cinco estados:

  • 240 para Pernambuco,
  • 100 para o Paraná,
  • 90 para a Bahia,
  • 90 para o Distrito Federal,
  • 60 para Mato Grosso do Sul.

As unidades distribuídas fazem parte das 4,3 mil ampolas entregues aos estoques dos Sistema Único de Saúde (SUS) pelos hospitais universitários federais, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Emergência

A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar à morte.

Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).

Em caso de identificação dos sintomas, busque imediatamente os serviços de emergência médica e contate pelo menos uma das instituições a seguir:

Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;

CIATox da sua cidade para orientação especializada (veja lista aqui);

Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer lugar do país;

É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado.

A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.

Até as 16h desta sexta-feira (3), 113 casos de intoxicação por metanol após a ingestão de bebida alcoólica haviam sido registrados em todo o país, informou o Ministério da Saúde. A pasta começou a divulgar um boletim diário dos casos, com base nos dados enviados pelos estados.

Ao todo, são 11 casos confirmados e 102 em investigação. Na divisão por estados, São Paulo lidera com 101 registros (11 confirmados e 90 em investigação).

Também há casos suspeitos nos seguintes estados:

  • 6 em Pernambuco;
  • 2 na Bahia;
  • 2 no Distrito Federal;
  • 1 no Paraná;
  • 1 no Mato Grosso do Sul.

Do total de casos notificados, 12 resultaram em morte, das quais uma está confirmada no estado de São Paulo e 11 estão sendo investigadas.

Os óbitos investigados estão divididos pelos seguintes estados:

  • 8 em São Paulo;
  • 1 em Pernambuco;
  • 1 na Bahia;
  • 1 no Mato Grosso do Sul.

Informadas pelos Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs) estaduais, as notificações de intoxicação por metanol foram repassadas ao Cievs nacional, que consolida os dados.

Antídoto

Para reduzir o impacto das intoxicações provocadas pelo metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, o Ministério da Saúde em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) comprou 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico, antidoto para esse tipo de intoxicação. A pasta está comprando mais 150 mil ampolas (5 mil tratamentos), para garantir o estoque do Sistema Único de Saúde.

O Ministério da Saúde também pediu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faça um chamamento internacional das 10 maiores agências reguladoras nos seguintes países: Argentina, México, Comunidade Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, China, Suíça e Austrália.

A pasta também enviou ofício para empresas e instituições da Índia, Estados Unidos e Portugal em que pede doação e cotação de compra para outro antídoto, o fomepizol. Atualmente, poucos países têm o produto em estoque.

O ministério também oficializou pedido a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol e manifestou intenção de adquirir outras 1 mil do medicamento por meio da linha de crédito do Fundo Estratégico da Opas, ampliando o estoque nacional.

Orientações

Na quarta (1º), o Ministério da Saúde orientou que os estados e os municípios notifiquem imediatamente todas as suspeitas de intoxicação por metanol. A medida pretende fortalecer a vigilância epidemiológica e garantir uma resposta rápida e eficaz aos casos suspeitos.

No mesmo dia, foi instalada uma sala de situação para monitorar os casos. De caráter extraordinário, essa estrutura permanecerá ativa enquanto houver risco sanitário e necessidade de monitoramento e resposta nacional.

Foto: Reprodução

Nesta próxima terça-feira (30), a partir das 09h, a Casa da Cultura recebe a palestra “Acomodações para alunos com autismo nas escolas”, com entrada gratuita. O evento será conduzido por Aneida Fulsang, especialista em Desenvolvimento Humano, pesquisadora e escritora reconhecida mundialmente por suas contribuições no campo do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Finalista do Prêmio Mulher de Negócios do Sebrae, Aneida atua como empreendedora social à frente do programa All4one-Autism, metodologia científica que oferece Planos de Ensino Individualizados (PEIs) em oito áreas de atuação, já aplicada em escolas e clínicas de reabilitação.

Mãe de um jovem autista nível 3, a especialista transformou sua experiência pessoal em uma missão de vida. Há quase 20 anos, dedica-se a desenvolver soluções inovadoras que unem ciência, sensibilidade social e compromisso com a inclusão.

A conferência é uma oportunidade para educadores, profissionais da área e famílias conhecerem novas práticas voltadas à inclusão de alunos com autismo no ambiente escolar. Via Senadinho

O Ministério da Saúde emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (23) para reforçar que o paracetamol, um fármaco de propriedades analgésica e antipirética (redução da febre), é seguro, eficaz e não está relacionado a ocorrência de autismo. A manifestação ocorre um dia depois de o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter feito essa correlação, sem apresentar provas, em uma declaração à imprensa.

A desinformação disseminada por Trump também foi negada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido.

“A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A atuação de lideranças políticas na criação de informações deturpadas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como vimos na pandemia de Covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil”, disse o Ministério da Saúde, em nota.

“O anúncio de que autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias”,

De acordo com o Ministério da Saúde, “o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades”.

Na nota, a pasta diz que busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo no Brasil, “que impactou na adesão da população às vacinas em um país que já foi referência mundial neste tema”.

 

Foto: Francisco de Assis/CMN

Trabalhadores terceirizados da empresa JMT paralisaram as atividades no Hospital Dr. José Pedro Bezerra, o Hospital Santa Catarina, desde a manhã da última sexta-feira (19). O movimento continua nesta segunda-feira (22).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), a paralisação resultou na falta de alimentação para servidores durante os plantões. A categoria reivindica o repasse de valores que, de acordo com o sindicato, não foram pagos pela empresa prestadora de serviços.

Nos últimos dias, situações semelhantes ocorreram em outras unidades de saúde do estado, como os hospitais Monsenhor Walfredo Gurgel, Giselda Trigueiro e também no Samu Metropolitano.

 

Prefeito Paulinho Freire visita UPA Cidade da Esperança e verifica mudanças nos serviços médicos

Foto: SMS/Secom

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, realizou uma visita técnica à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade da Esperança, localizada na Zona Oeste da capital potiguar, na manhã desta quinta-feira (11). Ao lado da vice-prefeita Joanna Guerra e do secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, Paulinho percorreu todas as instalações da unidade, passando pelas salas vermelha, amarela e verde, além do setor de atendimento infantil, sala de medicação e o novo equipamento de raio-x digital implantado durante a atual gestão.

No decorrer da visita, o prefeito ressaltou a importância da ação e reafirmou o compromisso da administração municipal em acompanhar de perto o funcionamento dos serviços de saúde. “Estamos aqui para garantir que o atendimento esteja funcionando da melhor forma possível. Encontramos uma UPA equipada, com escalas médicas completas e em pleno funcionamento, com 10 médicos atendendo simultaneamente. Temos o compromisso de visitar não só essa, mas todas as UPAs e maternidades de Natal, porque nosso dever é oferecer um serviço de saúde rápido, eficiente e de qualidade para todos os natalenses”, afirmou Paulinho.

O secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, destacou que a UPA Cidade da Esperança é uma das maiores da capital e apresentou um balanço do atendimento nos primeiros dias após a implementação de novas empresas de gestão. “Começamos a visita pela maior unidade para avaliar de forma mais ampla o funcionamento. Puxamos o relatório dos 10 primeiros dias e foram 3.997 atendimentos realizados, quase 4 mil só aqui. Teve dia em que foram registrados 515 atendimentos. Mas não é apenas quantidade: a qualidade e a velocidade também chamam atenção. Hoje, presenciamos 10 médicos atendendo simultaneamente, mais do que o normal. Em alguns locais, temos até médicos a mais, o que garante mais rapidez, assistência e resolutividade para a população”, explicou.

A Prefeitura do Natal reforça que o acompanhamento técnico das unidades de saúde é parte do esforço da gestão municipal em assegurar que os equipamentos públicos funcionem plenamente e ofereçam atendimento digno e eficiente para a população.

Walfredosamu

Foto: Reprodução

O Estado do Rio Grande do Norte terá 180 dias para regularizar as condições de trabalho no Hospital Walfredo Gurgel e ainda pagar R$ 1,5 milhão por dano moral coletivo. A decisão é da 7ª Vara do Trabalho de Natal, que atendeu ação movida pelo Ministério Público do Trabalho no RN (MPT-RN).

Além da indenização, o juiz Alexandre Erico Alves da Silva determinou que o estado conclua o concurso público em andamento e contrate novos profissionais de enfermagem. Também foram impostas medidas como garantir condições sanitárias, áreas adequadas de repouso, manutenção hidráulica e respeito aos limites de tolerância ao calor.

A investigação do MPT-RN, conduzida pelos procuradores Heloise Ingersoll e Gleydson Gadelha, apontou problemas como mofo, infiltrações, buracos no forro, falta de ventilação nos locais de descanso e sobrecarga de trabalho para os profissionais de enfermagem. Um laudo do Coren-RN reforçou a situação, relatando que pacientes com grande dependência exigem alto volume de cuidados, aumentando a pressão sobre a equipe.

A 47ª Promotoria de Justiça também encaminhou informações sobre a falta de insumos básicos de esterilização e limpeza, como luvas, escovas, detergente enzimático e equipamentos adequados. O MPT-RN chegou a propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas o governo do estado não aceitou.

“A ausência de manifestação efetiva do poder público demonstra inércia e desprezo institucional. A situação do Walfredo Gurgel representa um grande risco à saúde e segurança dos trabalhadores”, afirmou a procuradora Heloise Ingersoll. Já o procurador-chefe Gleydson Gadelha destacou: “Esses trabalhadores estão submetidos a condições precárias e a uma alta carga de trabalho, o que pode levá-los ao adoecimento”.

Caso o estado descumpra as obrigações, terá de pagar multa de um salário mínimo por profissional atingido e por mês de atraso.

Clique aqui e veja a decisão completa.

Portal 96 FM

UBS do Campo da Santa Cruz em Macaiba, foi entregue nesta sexta-feira - Portal Diário do RN

Foto: Assecom

Moradores do bairro Campo da Santa Cruz, em Macaíba, denunciam que a busca para atendimento médico no bairro está critica. Para ser atendido, tem que passar a madrugada em uma fila em frente a unidade de saúde. A ficha é distribuída pela manhã, quando um dos funcionários chega.

Além da espera, não há ficha para todos que buscam atendimento, são limitadas. O acesso a saúde pública em Macaíba está ruim.