Educação Arquivo

Foto: Artur Bellaver

Desde 2020, o Programa Estruturante de Ações para o Desenvolvimento Rural Sustentável da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem fortalecido as práticas agrícolas em comunidades da região metropolitana de Natal. Na edição de 2025, 17 projetos são apoiados com recursos da EAJ e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), entre eles está o Conhecendo a Aquaponia Para Fortalecimento da Educação e da Agricultura Familiar.

O projeto desenvolve um sistema de cultivo de peixes e vegetais em água (aquaponia) junto a comunidades e escolas do Rio Grande do Norte. Atualmente, a iniciativa está sendo implementada nas escolas estaduais Santos Dumont, em Parnamirim, e João Tomás Neto, em Lagoa de Pedras.

​A professora de limnologia da EAJ, Fabiana Rodrigues, é uma das coordenadoras do projeto. Ela explica que os estudantes da rede pública colaboram ativamente nas ações. ​“Primeiro, eles participam da montagem. Depois, fazemos um treinamento para que entendam conceitualmente cada ação que eles irão desenvolver no sistema para que funcione bem”, relata. Posteriormente, os alunos praticam a alimentação e biometria de peixes, a medição de plantas e os ajustes de ração. De acordo com a coordenadora, após a experiência, os jovens estão aptos a desenvolver a técnica em suas próprias casas e utilizar os produtos para subsistência ou geração de renda.

Fabiana Rodrigues destaca ainda o aumento do interesse dos estudantes em conteúdos como biologia e matemática, pois eles passam a entender os conceitos na prática durante as atividades. “Muitos acabam se interessando mais pela Universidade e até pelo curso de aquicultura”, acrescenta.

Para além do impacto nas comunidades, o projeto é crucial para a formação dos estudantes da Universidade. O discente de aquicultura da EAJ e bolsista do projeto, Artur Bellaver, 17 anos, enfatiza o impacto da experiência em sua formação. “Depois do projeto, minha perspectiva mudou completamente. Adquiri mais autonomia e responsabilidade. Tive que aprender a resolver problemas e isso me deu mais segurança”, relata.

​Ao levar o projeto para as escolas estaduais, Artur se sentiu mais confiante para o mercado de trabalho. “É muito gratificante ver o brilho nos olhos das pessoas quando você explica algo que você mesmo construiu e vê aquilo funcionando”, afirma. Ele destaca um momento de grande satisfação, que foi o povoamento do cultivo: “Depois de meses trabalhando nos ajustes do sistema e na parte técnica, ver o sistema com peixes e plantas juntos — saudáveis —, tive a sensação de missão cumprida. Vi o sucesso do sistema se refletir no engajamento dos alunos da escola e até mesmo em outras pessoas e instituições que tiveram interesse em anexar um projeto de aquaponia em suas residências e unidades.”

​O coordenador de extensão da EAJ, Dárlio Teixeira, enfatiza que inserir os estudantes em um contexto de intervenção social contribui significativamente para o desenvolvimento profissional, social e ético. ​“É um ganho muito significativo, porque é importante que um estudante universitário tenha o conhecimento de sala de aula, mas também o aprendizado com a sociedade. Essas ações dos projetos de extensão propiciam a vivência do estudante com a comunidade. Isso é de grande valia para a formação estudantil”, avalia o coordenador.

O projeto Conhecendo a Aquaponia Para Fortalecimento da Educação e da Agricultura Familiar é apoiado pelo Programa Estruturante de Ações para o Desenvolvimento Rural Sustentável da EAJ/UFRN, iniciativa que atua como uma ponte entre o conhecimento científico e a sociedade. A ação oferece assessoria técnica, ambiental e gerencial a pequenos agricultores.

COP 30

A busca por um desenvolvimento sustentável para o combate às mudanças climáticas será discutida na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O evento será realizado entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém, no Pará. Esta será a primeira vez que o encontro acontece na região amazônica, uma das regiões mais importantes para o clima  e a biodiversidade do planeta.

Matéria produzida para o Laboratório de Comunicação Ambiental  (LabCAm/UFRN).

Foto: Anastácia Vaz/ufrn

A Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN) teve desempenho de destaque no Desafio EliAgro 2025, competição que reuniu 35 equipes em uma maratona de criatividade, tecnologia e empreendedorismo voltada ao setor agropecuário.

A equipe Agertech conquistou o 2º lugar geral com uma solução baseada em Inteligência Artificial para otimizar a gestão de propriedades rurais. O projeto promete reduzir em até 40% o tempo de processos administrativos, ampliando a eficiência produtiva. A equipe foi orientada pelo professor Sérgio Marques Júnior e formada por Eloiza Ferreira e Gabriel Nascimento (Agronomia), Jaime Felipe Carneiro (Engenharia de Aquicultura) e Matheus Klemer (Tecnologia da Informação).

Outro destaque foi a equipe MelhorIA, formada por concluintes do TADS, que alcançou o 4º lugar e apresentou um protótipo validado pela empresa Tapuio Agropecuária, que já iniciou tratativas para implantação da solução. O grupo é composto por Fellipe Patrick, Gilneide Fernanda, João Vitor Vieira e Vitor Silva, sob orientação do professor Josenalde Oliveira.

As equipes Earthtec e Mouse Trap também avançaram até a fase semifinal, evidenciando a diversidade e a força dos projetos desenvolvidos na Escola.

A direção da EAJ destacou o desempenho dos estudantes e professores envolvidos, ressaltando que o resultado reforça o papel da instituição na formação de profissionais inovadores, empreendedores e capazes de transformar desafios em oportunidades.

A Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), unidade de ensino técnico e tecnológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), divulgou o Edital nº 11/2025 com a oferta de 165 vagas para cursos técnicos subsequentes ao Ensino Médio, com ingresso no primeiro semestre letivo de 2026.

As vagas estão distribuídas entre os cursos de Agroindústria, Agropecuária, Aquicultura, Gastronomia e Veterinária, todos oferecidos no campus da EAJ, em Macaíba. Os cursos serão oferecidos nos turnos matutino e/ou vespertino, podendo ser em tempo parcial ou integral.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas até o dia 5 de dezembro de 2025, exclusivamente pelo site da Comperve. Para participar, o candidato deve ter concluído o Ensino Médio e enviar, no ato da inscrição, o histórico escolar com as notas de Língua Portuguesa e Matemática.

A seleção será feita por meio da análise do desempenho escolar nessas disciplinas ao longo dos três anos do Ensino Médio, conforme registrado no histórico. O resultado preliminar está previsto para o dia 12 de dezembro de 2025, e o resultado final, para o dia 19 de dezembro de 2025. O início das aulas ocorrerá em 2 de março de 2026.

Metade das vagas será reservada para egressos de escolas públicas, e haverá um adicional de inclusão para candidatos da agricultura familiar, que garante um acréscimo de 20% na nota final para quem comprovar vínculo com atividades rurais, pesqueiras ou extrativistas. O edital também prevê subcotas específicas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.

Os cursos técnicos subsequentes da EAJ são destinados a quem já concluiu o Ensino Médio e busca formação profissional de nível técnico em áreas ligadas às ciências agrárias, à produção de alimentos e ao meio ambiente.

Mais informações estão disponíveis no edital completo, publicado no site e no Instagram @eaj.ufrn.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025  é: “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”.

A informação foi divulgada neste domingo (9) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, pela rede social X.

Além da prova de redação, os candidatos inscritos no Enem fazem na tarde de hoje as questões de linguagens e códigos e de ciências humanas. A prova começou às 13h30 e termina às 19h (horário de Brasília).

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Os candidatos que vão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) farão a prova de redação no próximo domingo (9), junto com as provas de códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias.  A nota varia de 0 a 1 mil pontos e é atribuída de acordo com as cinco competências estabelecidas. 

Os participantes terão que escrever um texto dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, a partir da situação-problema proposta, dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo da formação.

O tema da redação será de ordem social, científica, cultural ou política.

O projeto de texto, com informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, deverá defender um ponto de vista – uma opinião a respeito do tema proposto -, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência.

O objetivo desse texto é convencer o leitor de que determinado ponto de vista é acertado e relevante. Para tanto, deve-se mobilizar informações, fatos e opiniões, a partir de um raciocínio coerente e consistente.

Adicionalmente, o candidato também deverá elaborar uma proposta de intervenção social (solução) para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos. Propostas que desrespeitem os direitos humanos receberão nota zero. Constituem desrespeito aos direitos humanos propostas que, por exemplo, incitem as pessoas à violência ou tenham referências racistas.

Os participantes devem ficar atentos às cinco competências que serão exigidas no texto: 

• Domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;
• Aplicação de conceitos das várias áreas de conhecimento, também chamado de repertório sociocultural, tenham relação com o tema proposto para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa.
• Organização das informações, dos fatos e argumentos em defesa de um ponto de vista;
• Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
• Proposta de intervenção (solução) para o problema abordado.

Somente serão corrigidas as redações transcritas para a folha de redação oficial da prova do Enem.

Cada redação será corrigida por dois corretores, com graduação em letras ou linguística, de forma independente, sem que uma conheça a nota atribuída pela outra.

Os corretores atribuirão uma nota de 0 a 200 pontos em cada uma das cinco competências. A soma desses pontos compõe a nota total atribuída por avaliador, que pode chegar a 1 mil pontos. A nota final do participante será a média aritmética entre as notas totais atribuídas pelos dois avaliadores.

Nota zero

Entre os critérios previstos no edital do Enem 2024 que resultam na nota zero na redação, estão:

•    Fuga ao tema proposto;
•    Ausência de texto na folha de redação;
•    Texto insuficiente, com até sete linhas manuscritas;
•    Texto escrito predominantemente ou integralmente em língua estrangeira;
•    Nome, assinatura, rubrica ou qualquer outra forma de identificação, em qualquer parte da folha de redação;
•    Desobediência à estrutura dissertativo-argumentativa e
•    Desrespeito à seriedade do exame, com palavrões, desenhos e outras formas propositais de anulação.

Enem 2025

Um total de 4.811.338 candidatos confirmaram a inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio neste ano. Segundo o Ministério da Educação, o número representa um aumento de 11,22% em relação ao ano passado e de 38% em relação a 2022. ​​

​As provas do Enem 2025 serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, em quase todo o país. As exceções são os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, devido à realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, de 10 a 21 de novembro.

Nas três cidades paraenses, os candidatos farão as provas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.

Foto: IFRN

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) publicou o Edital nº 60/2025-Proen/IFRN, abrindo 800 vagas para os cursos técnicos de nível médio na forma subsequente, com ingresso previsto para o primeiro semestre letivo de 2026. O processo seletivo é voltado a quem já concluiu o ensino médio e busca aperfeiçoar a formação e adquirir uma habilitação técnica em uma das instituições públicas de maior reconhecimento na educação profissional do país.

Com duração média de dois anos, os cursos técnicos subsequentes do IFRN combinam formação teórica e prática, preparando o estudante para atuar em setores produtivos, serviços, indústrias, comércio e gestão, de acordo com o eixo tecnológico escolhido.

Todos os cursos oferecidos são totalmente gratuitos, sem cobrança de mensalidades ou taxas durante o período de estudos. As aulas acontecem nos campi do IFRN, que contam com laboratórios equipados, bibliotecas, ambientes tecnológicos e docentes qualificados. A instituição também desenvolve projetos de pesquisa, extensão e inovação que ampliam as oportunidades de aprendizado e fortalecem a inserção dos técnicos formados no mercado de trabalho.

Inscrições e seleção

As inscrições acontecem de 5 de novembro a 7 de dezembro de 2025, exclusivamente pela internet, no Portal do Candidato. Para participar, é necessário ter concluído o ensino médio e pagar uma taxa de R$ 25,00 (vinte e cinco reais). Pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem solicitar isenção da taxa entre os dias 5 e 16 de novembro.

Para efetuar a inscrição, a pessoa candidata deverá seguir os seguintes passos:

Cadastro no portal do candidato

• Acessar o Sistema Gestor de Concursos (SGC) do IFRN;
• Criar uma nova conta, preencher os dados solicitados e ativar a conta através do link enviado para o e-mail cadastrado.

Inscrição no processo seletivo

• Entrar no sistema com CPF e senha;
• Selecionar o concurso desejado e a oferta de curso;
• Preencher corretamente os dados solicitados e confirmar a inscrição.

O ingresso será definido por sorteio eletrônico entre as pessoas regularmente inscritas. O sistema utilizado é totalmente automatizado e garante transparência no processo, sem aplicação de provas. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 4 de fevereiro de 2026.

MEC

Ministério da Educação (MEC) aumentou de 24 para 36 meses o tempo para execução dos recursos financeiros do primeiro ciclo (2023/2024) do Programa Escola em Tempo Integral, repassado aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal para a criação de matrículas de tempo integral. O objetivo é garantir mais tempo para a implementação dos investimentos planejados pelas redes de educação. A modificação está na Resolução nº 13/2025, publicada nesta sexta-feira, 31 de outubro, no Diário Oficial da União.

A norma altera a Resolução nº 18/2023, que estabeleceu os critérios e os procedimentos operacionais de distribuição, repasse, execução e prestação de contas do apoio financeiro do programa. A medida atende à demanda dos entes federativos que enfrentam desafios operacionais, como processos licitatórios e adequações de infraestrutura, assegurando condições para a execução integral dos recursos e a ampliação da oferta de matrículas em tempo integral na educação básica. A prorrogação reforça o compromisso do MEC com a qualidade e a equidade na educação, permitindo a gestão dos recursos públicos com eficiência.

De acordo com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, coordenadora do Programa Escola em Tempo Integral, a modificação do prazo não altera as regras de aplicação dos valores. Os recursos recebidos deverão ser executados de acordo com a categoria econômica (despesa corrente ou de capital) e com o grupo de natureza de despesa previsto na Portaria MEC nº 1.495/2023, que dispõe sobre a adesão ao programa.

Além disso, o artigo 70 da Lei nº 9.394/1996 define que são consideradas despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino os gastos com: pessoal docente e demais profissionais da educação; aquisição e manutenção de equipamentos e instalações; material didático; pesquisas; programas de transporte; e bolsas de estudo. A Constituição Federal proíbe o uso das verbas para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista.

Escola em Tempo Integral – O programa fomenta a criação de matrículas em tempo integral (igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais) em todas as etapas e as modalidades da educação básica. Essa medida proporciona a ampliação da jornada de tempo na perspectiva da educação integral e a priorização das escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica. O governo federal fornece assistência técnica e financeira, considerando propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Foto: IFRN

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) realizará neste domingo, 26 de outubro, a prova do Exame de Seleção 2026, que garante o ingresso nos cursos técnicos integrados ao ensino médio oferecidos pela instituição. A estimativa é de que mais de 24 mil pessoas participem do processo seletivo, que será aplicado em todas as regiões do estado, abrangendo os 22 campi do IFRN.

A prova terá duração de quatro horas, das 13h às 17h (horário de Brasília). Os portões estarão abertos das 12h às 12h45, sendo impedida a entrada após o fechamento. A avaliação é composta por 40 questões de múltipla escolha — 20 de Língua Portuguesa e 20 de Matemática — e uma questão de produção textual escrita.

As pessoas candidatas devem apresentar documento oficial de identificação com foto — físico ou digital (e-Título, CNH digital ou CIN/RG digital) — e, preferencialmente, levar o Cartão de Inscrição, que poderá ser solicitado durante o acesso à sala. Em caso de perda ou roubo do documento, será aceita a apresentação de boletim de ocorrência policial. Não serão aceitas capturas de tela (prints ou fotos) dos documentos digitais, que devem ser exibidos exclusivamente nos aplicativos oficiais.

Para responder às questões, é obrigatória a utilização de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente. É permitido levar lanche em embalagem fechada e água em garrafa pet ou térmica.

Durante a prova, não será permitido portar armas, bonés, materiais impressos, livros, dicionários ou aparelhos eletrônicos. O celular deve permanecer desligado e guardado no envelope porta-objetos, que só poderá ser aberto fora do local de aplicação. O descumprimento dessas regras acarretará eliminação do processo seletivo.

O resultado final será divulgado no Portal do IFRN e no site da Fundação de Apoio ao IFRN (Funcern), responsável pela execução do processo seletivo. O Exame de Seleção é a principal porta de entrada para os cursos técnicos integrados da instituição, que integram o ensino médio à formação profissional.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está com inscrições abertas para o seminário presencial sobre modalidades paralímpicas, que será realizado nos dias 30 e 31 de outubro, no Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba, e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. As matrículas são gratuitas e podem ser realizadas pelo site da Educação Paralímpica até o dia 28 de outubro.

O curso tem carga horária total de 16 horas e são disponibilizadas 100 vagas. O pré-requisito para participar do seminário é a conclusão do curso “Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte”, também disponível gratuitamente no site da Educação Paralímpica.

O primeiro dia de seminário será realizado no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), unidade do ISD em Macaíba, onde ocorrerá aula teórica e atividade prática sobre a bocha paralímpica, das 8h30 às 17h.

Já o segundo dia de seminário acontece no departamento de Educação Física da UFRN e irá abordar projetos da Educação Paralímpica e suas possibilidades e atividades teóricas e práticas do tiro com arco. A programação também será realizada das 8h30 às 17h.

Profissionais de qualquer área ou interessados no paradesporto podem participar da programação do seminário mediante inscrição prévia.

Serviço

Seminário Educação Paralímpica

Dia 30

Local: Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita) – Rod. RN-160, 2010 (ao lado da UPA de Macaíba), Macaíba/RN

Horário: 8h30 às 17h

Dia 31

Local: Departamento de Educação Física da UFRN – Natal/RN

Horário: 8h30 às 17h

Inscrições: até dia 28 de outubro, neste link.

Foto: Ascom-ISD

Estudantes de escolas públicas e privadas do Rio Grande do Norte participam, nesta semana, da edição de 2025 da Feira de Ciências e Mostras Científicas do Instituto Santos Dumont (ISD). O evento ocorre entre os dias 22 e 24 de outubro no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), unidade do ISD em Macaíba.

A programação inclui a apresentação de trabalhos científicos produzidos pelos estudantes e a participação em workshops com realização de experimentos, jogos e práticas lúdicas sobre neurociências, neuroengenharia, cultura oceânica e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. As inscrições para participar dos três dias de evento já foram encerradas.

“A ideia é incentivar a divulgação dos trabalhos que são realizados em sala de aula por professores e alunos e oferecer a oportunidade de apresentá-los em uma feira de ciências, para um público muito maior”, afirmou a pesquisadora e coordenadora da Feira, Andressa Radiske. Os trabalhos inscritos na Feira serão avaliados pelo comitê científico do evento e, ao final de cada dia de apresentação, os mais bem avaliados serão premiados em uma cerimônia especial.

A Feira integra a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e conta com o apoio do Ministério da Educação (MEC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

A SNCT tem como objetivo popularizar a ciência no país, sobretudo entre estudantes de escolas públicas, promovendo um espaço de reflexão e diálogo que reúne a comunidade científica, professores, pesquisadores, estudantes e o público em geral. A edição deste ano traz o tema Planeta Água: Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no meu Território, convidando a população a refletir sobre a relação entre o ambiente marinho, as mudanças climáticas e os territórios.

Ciência azul e mudanças climáticas

O oceano responde por cerca de 71% da superfície terrestre e contém aproximadamente 97% da água do planeta, sendo protagonista dos equilíbrios climáticos. No entanto, sofre impactos severos: no Brasil, estima-se que 1,3 milhão de toneladas de plástico sejam despejadas nos mares anualmente, posicionando o País entre os dez maiores poluidores do mundo.

Globalmente, a World Wide Fund for Nature (WWF) estima que entre 9 e 14 milhões de toneladas de plástico ingressem no oceano todos os anos, com mais de 90% desses resíduos provenientes de plásticos descartáveis e microplásticos.

Essas pressões ameaçam ecossistemas, biodiversidade e os serviços marinhos essenciais, como regulação climática, pesca e segurança alimentar. Ao mesmo tempo, o mar sustenta a chamada Economia Azul — setor que engloba pesca, transporte marítimo, turismo costeiro, energia marinha e serviços ecossistêmicos — e movimenta globalmente de US$ 3 a 6 trilhões por ano. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) acrescenta que cerca de 600 milhões de pessoas dependem da pesca ou de recursos marinhos para seu sustento alimentar.

O tema oceano foi elevado pela Década da Ciência Oceânica (2021-2030), proclamada pela Assembleia Geral da ONU e coordenada pela COI/Unesco, com foco na pesquisa e uso sustentável dos oceanos. A SNCT 2025 se insere nesse contexto global, reforçando o protagonismo do Brasil em debates sobre clima e mar.

Serviço

Feira de Ciências e Mostras Científicas do ISD – 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Tema: Planeta Água: Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no meu Território

Local: Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS) – Avenida Alberto Santos Dumont, 1.560 – Zona Rural, Macaíba

Datas: 22, 23 e 24 de outubro

Horário: 8h30 às 16h30

Os alunos Yuri Félix Mendonça Silva e Guilherme Pinheiro Borges da Câmara, ambos do 3º ano do Curso Técnico em Informática da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), se destacaram na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2025, modalidade teórica, nível 5. Yuri conquistou a medalha de ouro e Guilherme, a medalha de prata, reafirmando o excelente desempenho dos estudantes da EAJ em competições nacionais de ciências e tecnologia.

Com 97 pontos de 100 possíveis, Yuri acertou quase todas as questões — errando apenas uma. Já Guilherme alcançou 86 pontos, errando apenas duas questões, em uma prova que avalia os participantes com perguntas de diferentes níveis de dificuldade.

O professor Dr. Leonardo Teixeira, orientador dos estudantes, celebrou os resultados e destacou o desempenho geral da escola na olimpíada:

“A OBR de 2025 teve um saldo bastante positivo, pois tivemos na modalidade teórica as medalhas de ouro de Yuri e de prata de Guilherme, na modalidade prática de resgate a participação de 24 alunos divididos em 6 equipes, e na modalidade prática de simulação tivemos 20 alunos participando em 5 equipes, na qual tivemos a vitória da equipe Thunderbots (dos alunos Yuri e Victor – 3º ano – e Ennyson e Pedro Guilherme – 2º ano) na etapa estadual do RN e o 15º lugar na etapa nacional.”

Yuri compartilhou sua trajetória na competição e destacou a importância do aprendizado ao longo dos anos:

“Minha participação na OBR foi uma experiência muito interessante. Este já é o terceiro ano em que participo da Olimpíada, e é a segunda vez que conquisto uma medalha. Ao longo desse tempo, tive a oportunidade de participar nas três modalidades da OBR — Virtual, Física e Teórica —, o que tornou a experiência ainda mais completa e desafiadora. Sempre tive gosto por participar de Olimpíadas relacionadas às áreas que me interessam, como Matemática e Robótica. Fico muito feliz com o resultado obtido nesta edição da OBR, pois ele representa o quanto do meu empenho e dedicação foram direcionados a essa conquista. Além disso, reconheço o quanto o ensino que recebo tem contribuído para o meu desenvolvimento e para que eu continue aprendendo cada vez mais. Agradeço muito ao professor Leonardo que me acompanhou desde a minha entrada aqui na EAJ.”

Guilherme também destacou a importância da experiência e do aprendizado conquistado com a competição:

“Participar da OBR desse ano foi uma experiência muito boa. Foi na categoria teórica, então exigiu bastante estudo e concentração. Eu me preparei e ver o resultado final foi muito gratificante. Fiquei muito feliz com a medalha de prata, mesmo sabendo que um pequeno erro me tirou o ouro. Ainda assim, foi uma conquista enorme, que mostra o quanto evoluí desde o ano passado. No fim, o mais importante é o aprendizado e a sensação de dever cumprido.”

Desde 2017, a EAJ vem conquistando medalhas na Olimpíada Brasileira de Robótica, acumulando prêmios de ouro, prata e bronze em diversas edições. As vitórias de Yuri e Guilherme em 2025 reforçam o compromisso da instituição com a excelência acadêmica e com o incentivo à formação científica dos seus estudantes.

Foto: BCZM/UFRN

Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) voltaram a ser alvo de arrastões dentro do campus.  Pelo menos dois casos foram registrados na noite desta segunda-feira (6),  por volta das 20h40: um na parada do Setor V enquanto os alunos aguardavam o transporte para deixar o campus e outro nas proximidades da Biblioteca Central.

Testemunhas relatam cenas de violência rápida e agressiva. Uma aluna contou que estava na saída do bloco H quando presenciou um assalto: “Todo mundo saiu correndo, mas uma menina não conseguiu. O assaltante foi extremamente agressivo com ela, pegando bolsa, celular e capacete em segundos. Tem que ter todo cuidado, porque a segurança aqui é praticamente inexistente, e está muito escuro”.

Outro estudante reforçou o perigo: “Eu estava descendo as escadas do bloco H e fui em direção ao estacionamento. Não foi nem um minuto, começou a correria. Olhei para trás e vi o cara extremamente agressivo com a vítima, arrancando tudo da mão dela com uma tranquilidade assustadora”.

A preocupação não é nova. Próximo ao bloco H e em frente à Biblioteca Central, outros assaltos já foram registrados, incluindo abordagens de criminosos em motos.

Blog do BG

Foto: Ascom-ISD

O Instituto Santos Dumont (ISD) está com inscrições abertas, até o dia 7 de outubro (terça-feira), para dois processos seletivos que visam a contratação de profissionais para atuar na Oficina Ortopédica da instituição. Os editais estão disponíveis no site do ISD (www.isd.org.br), na aba ‘Oportunidades’ > ‘Carreiras’.

As oportunidades são para os cargos de Coordenador da Oficina Ortopédica e de Técnico de Órteses e Próteses I. Conforme previsto em edital, o coordenador terá como responsabilidades a estruturação e liderança da Oficina Ortopédica, a gestão de equipe e de recursos, além da supervisão dos processos de fabricação de dispositivos ortopédicos e da promoção da qualidade e inovação tecnológica.

Já o técnico atuará diretamente na produção, personalização e manutenção de órteses, próteses e meios de locomoção, assegurando qualidade, conforto, segurança e eficácia no atendimento aos usuários.

O regime de contratação para ambos os cargos é pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com carga horária estipulada de 40 horas semanais. O salário bruto é de R$ 7.304,05 para o cargo de coordenador e de R$ 4.742,75 para o cargo de técnico, além de benefícios como plano de saúde e odontológico, vale-refeição e alimentação, seguro de vida em grupo e transporte gratuito no trajeto entre Natal e as unidades do ISD, em Macaíba.

Oficina Ortopédica do ISD

A Oficina Ortopédica do ISD encontra-se em processo de estruturação, aguardando processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde. A unidade, vinculada ao Centro Especializado em Reabilitação do ISD (CER ISD) e construída com recursos do Ministério da Saúde, irá ocupar uma área de mais de 600 metros quadrados no segundo andar do prédio do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), estando integrada aos laboratórios de neurociências e neuroengenharia da instituição.

Quando entrar em operação, a oficina irá produzir, adaptar e manter dispositivos como órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPMs) que visam melhorar a autonomia e qualidade de vida de pessoas com deficiência ou lesões no sistema locomotor. Serão produzidos dispositivos como calçados e palmilhas adaptados, coletes, cadeiras de rodas personalizadas, entre outros equipamentos, utilizando tecnologias diversas para atender às necessidades individuais dos pacientes.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) celebrou, neste sábado (27), seus 116 anos de história com a realização de uma corrida de rua de 5 km, nas imediações do campus Natal-Central.

A atividade esportiva reuniu alunos, ex-alunos, servidores ativos e aposentados, além de parceiros da instituição. Mais do que uma competição, o evento foi marcado pelo clima de confraternização e integração entre diferentes gerações que fazem parte da trajetória do IFRN.

Fundado em 1909 como Escola de Aprendizes Artífices, o instituto se consolidou ao longo do tempo como referência em educação técnica e tecnológica no estado, sendo hoje uma das instituições de ensino mais reconhecidas do Rio Grande do Norte.

Foto: Cedida.

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) obteve resultados notáveis na 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), consolidando-se como a instituição com maior número de medalhas no estado. A competição estadual, realizada em agosto, contou com a participação de 1.014 equipes e mais de três mil estudantes de todo o Rio Grande do Norte.

Entre os campi do IFRN, o Campus São Gonçalo do Amarante (SGA) destacou-se com a conquista de 72 medalhas, sendo 18 de ouro, 29 de prata e 25 de bronze. Este desempenho reafirma o SGA como a unidade mais premiada do estado. Além das medalhas, o Campus São Gonçalo do Amarante conquistou cinco das dez primeiras colocações do estado, incluindo as posições de 1º, 5º, 6º, 7º e 9º lugares.

O maior destaque foi a equipe GeoTrio, formada pelos estudantes Maria Alice Cunha Silva, Raissa Kauany Silva de Andrade e Eduardo Honório da Silva, que alcançou a 1ª colocação estadual e garantiu a vaga para representar o Rio Grande do Norte e o IFRN na fase nacional da competição, que será realizada em novembro, na cidade de Campinas (SP).