A pernambucana Maria Amélia Teixeira de Araújo nasceu no ano 1861 e faleceu em 1896. Por ter sido casada, oficialmente, com o potiguar Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, também era chamada de Maria Amélia de Albuquerque Maranhão. Ela, precocemente, foi a óbito por conta de uma “Febre puerperal”, cinco dias após o parto do seu quinto filho com Augusto.
Com a sua partida na madrugada de 20 de outubro de 1896 (uma terça-feira), aos cuidados do seu esposo, Amélia deixou 5 filhos menores de idade, incluindo o primogênito com 7 anos e o recém-nascido com apenas 5 dias. Na tarde do mesmo dia, às 16h, o corpo da esposa do então deputado federal Augusto Severo era sepultado na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.
Jornais da época, incluindo a Gazeta de Notícias (RJ), noticiaram a morte e o sepultamento da jovem mãe dos meninos daquele que, seis anos depois, se eternizaria como o primeiro mártir da navegação área brasileira. De acordo com matérias do período, muitas pessoas acompanharam o funeral de Amélia. Entre elas, estavam representantes do ministro da Marinha, deputados e outros colegas do seu marido, Severo.
Todos os que fizeram parte da vida do aeronauta macaibense e contribuíram com o êxito da sua obra merecem ser lembrados. Já são 121 anos sem Augusto Severo.
Por Wedson Nunes (Poeta) – pesquisador e escritor