Temporal em Petrópolis deixa 78 mortos; bombeiros ainda não sabem quantos são os desaparecidos

Corpo sendo retirado, na manhã desta quarta (16), da barreira que atingiu o Morro da Oficina, em Petrópolis — Foto: Alexandre Kapiche/g1

Foto: Alexandre Kapiche/g1

O governador do Rio, Cláudio Castro, informou no início da noite desta quarta-feira (16) que subiu para 78 o número de mortos em Petrópolis após a tempestade de terça (15) — ao menos 8 vítimas são crianças.

Castro está na cidade da Região Serrana, onde concedeu uma coletiva ao lado do prefeito Rubens Bomtempo e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro.

“Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária. A Defesa Civil confirma agora 78 mortas e 21 pessoas resgatadas, e também temos 372 pessoas desabrigadas ou desalojadas neste momento. São 89 áreas atingidas, com 26 deslizamentos. Mais de 180 moradores de áreas de risco estão sendo acolhidos”, atualizou Castro.

O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o número de desaparecidos. Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cadastrou até o início desta noite 35 pessoas desaparecidas.

Cerca de 400 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. A Polícia Civil do RJ também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.

G1

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