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“O processo de negociação continua, mas ainda sem uma proposta que tenha condições mínimas de ser apresentada à categoria, para que possa sentar e avaliar se vale a pena ou não acatar”, afirmou o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Miguel Salusto. A fala reflete a insatisfação e a frustração dos professores da rede estadual de ensino, sobre a proposta apresentada pela equipe da governadora Fátima Bezerra (PT), durante audiência realizada nesta quinta-feira 10. A gestora havia sinalizado apenas 13% de reajuste salarial para a categoria a partir de março, mas categoria não aceitou e uma nova proposta dese ser apresentada na semana que vem.
“O governo apresentou uma proposta, mas não avançou. O Sinte já adiantou que essa discussão de hoje não será levada para a assembleia com os professores, porque não ajudaria a superar o impasse. O governo do Estado decidiu retirar da mesa a proposta apresentada no início da audiência, mas se comprometeu a apresentar uma nova proposta para a próxima segunda-feira”, frisou Miguel, enfatizando que a categoria optou por manter o indicativo de greve, previsto para iniciar no próximo dia 14 de fevereiro.
Essa já é a terceira rodada de negociações entre o governo do Estado e o Sinte/RN, em busca de um acordo sobre a implantação do reajuste salarial do piso dos profissionais da educação no Estado.
“A governadora, nos momentos em que falou do piso, assumiu o compromisso de pagar. Mesmo em dezembro passado, quando se ventilava o percentual de 31%, Fátima Bezerra reiterou o cumprimento. Houve um lapso temporal silencioso e mais uma afirmação positiva na leitura da mensagem na Assembleia Legislativa. Por outro lado, existe uma morosidade do governo em nos apresentar quando e como será cumprido o reajuste integral. Esperamos que isso ocorra na próxima audiência”, ressaltou.
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