Daniel Menezes/O Potiguar
O problema que apontei com cinco meses de governo permanece atual. No caso da crise da Alcaçuz, que vem sendo devidamente debelada, foi algo importante para a consagração de boatos, falas desencontradas e “incêndios” a serem apagados.
O fato de mais de um secretário falar, às vezes com pontos de vista distintos, criou aparente desunificação do discurso do Governo do RN, dando margem para interpretações capciosas por parte dos críticos. Como a imprensa oposicionista já percebeu o problema, faz diversas entrevistas e confronta as falas dos secretários.
No manual da política consta que fala desgastante é dada por um secretário ou até por um porta voz. As ações, realizações e determinações vêm da boca do mandatário máximo. É assim que se preserva a imagem do líder.
O governo precisa institucionalizar a figura do “porta voz”. Um que seja oficialmente escalado para falar ou que assuma a posição oficiosamente. Do contrário, terá de explicar as explicações dos seus diversos membros o tempo inteiro.