Em parceria com a Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ-UFRN) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), os engenheiros agrônomos Flávio Pereira e Anderson Patrício iniciaram a implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) de cultivares biofortificadas, no município de Macaíba, no Rio Grande do Norte.
A iniciativa tem como objetivo a introdução e a disseminação de cultivares biofortificadas ricas em micronutrientes, que são componentes da alimentação básica de grande parte da população, em comunidades do estado. Além disso, um dos focos do projeto de extensão é o combate à fome e à desnutrição em regiões semiáridas, trazendo alimentos ricos em pró-vitamina A, ferro e zinco. Essas vitaminas são eficientes na prevenção de doenças como anemia ferropriva e hipovitaminose A.
A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e da Pesca (SEMAPE), em visita a uma URT, orientou agricultores de Macaíba acerca do cultivo dessas biofortificadas. Na ocasião, os profissionais expuseram a importância nutricional dos materiais, as características e o manejo das cultivares.
Outra parceira desta ação é a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Santo Antônio/RN, que trabalha juntamente à EAJ para levar ramas de batata-doce geneticamente modificadas ao município. O secretário, conhecido como Beto do Assentamento, conheceu no dia 30 de julho alguns tipos de mandioca geneticamente modificadas e estuda a possibilidade de levá-las a Santo Antônio. Com isso, estima-se a melhoria da produção e a produtividade de agricultores da região.
Os coordenadores responsáveis pela atividade de extensão ainda relataram que está prevista a distribuição em outros municípios do estado, como Lagoa Salgada, São José de Mipibu, Monte Alegre e Touros. O engenheiro Flávio Pereira conta que as expectativas são altas para uma maior distribuição das cultivares. “A perspectiva é distribuir ao máximo essas cultivares para que se possa levar mais qualidade nutricional, principalmente, para a comunidade mais necessitada”, declara.
Os resultados das ações do projeto são animadores e compartilhados constantemente. Os engenheiros responsáveis recebem registros fotográficos de produtos elaborados e produzidos através do uso das cultivares de batata-doce. São compartilhados registros de pães, salgados, massa de pizza, doces, mousses, patês e diversos outros produtos derivados.
