As investigações do Ministério Público Estadual (MPE) que resultaram na ação de improbidade administrativa contra a governadora Rosalba Ciarlini, o ex-secretário de Saúde Domício Arruda e mais 15 pessoas apontam que o plano do Governo do Estado era que a gestão de outros hospitais no Estado fosse terceirizadas por empresas ligadas a Tufi Soares Meres, diretor da Marca. Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, o MPE detalhou como foram as investigações do caso.
De acordo com o procurador geral de Justiça, Rinaldo Reis, os documentos mostram que a Marca atuava em todas as etapas para contratação de terceirizadas, desde a consultoria prévia para a elaboração de editais e projetos, chegando até a forjar uma situação de estado de emergência para justificar a contratação de empresas sem necessidade de licitação.
Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) mostra que os danos ao erário com o esquema chega a R$ 11,8 milhões. As investigações são baseadas em documentos usados na Operação Assepsia e da promotoria de Mossoró.
Na ação foram responsabilizados 26 réus, sendo 17 pessoas físicas e nove empresas.
Tribuna do Norte