Marina Silva é aclamada como pré-candidata à Presidência pela REDE Sustentabilidade

Foto: Leo Cabral

Durante o 3º Congresso Nacional da REDE Sustentabilidade, neste sábado (07), em Brasília, Marina Silva foi aclamada como pré-candidata à presidência da República.

Com o apoio da militância, Marina afirmou que hoje a sociedade conhece a verdade das estruturas políticas e que o momento político do país necessita uma candidatura como uma alternativa ética. “Agora, nós sabemos quem é quem. Ética não é para ser usada como bandeira, é obrigação”, afirmou.

Em seu discurso, definiu como prioridade a bandeira do combate à corrupção e destacou o fim do foro privilegiado como fator imprescindível à justiça que o Brasil necessita.

“Os acontecimentos dos últimos dias são uma sinalização de que nós podemos começar a ter esperança de que se está iniciando um tempo de que a lei será igual para todos. Se, e somente se, nós termos o cuidado nesse processo e que não se permita mais Renans, Aécios, Padilhas e Temers não fiquem impunes sob o manto do foro privilegiado”, disse.

O controle das contas públicas e a redução da desigualdade social também foram pautas levantadas pela pré-candidata durante o evento. Para Marina, só é possível recuperar a economia brasileira ao ganhar novamente a credibilidade do mercado, com segurança jurídica e política.

Na matemática de investimentos, Marina defendeu colocar em prática aumentar os gastos com o País de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). “Se o Brasil crescer 4%, por exemplo, o governo poderá aumentar os investimentos em 2%. Não vamos continuar com aquela postura de ter 0,5% do nosso PIB para o Bolsa Família, enquanto o Bolsa Empresário fica em torno de 5%, com juros subsidiados do BNDES”, explicou.

Além dos delegados e participantes do Congresso, estavam presentes no momento de aclamação o porta-voz do partido, Zé Gustavo; a presidente da Fundação Brasil Rede Sustentável, Heloísa Helena; os parlamentares da REDE, senador Randolfe Rodrigues, deputado Miro Teixeira e o deputado João Derly; o ex-senador da República, Pedro Simon; e os pré-candidatos ao governo de Minas Gerais, João Batista Mares Guia, e ao governo de Pernambuco, Julio Lóssio.

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