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Na sentença, já transitada em julgado (não cabe mais recurso) a juíza abordou a insignificância da falha contábil, para se cassar um mandato legitimamente concedido pelo povo: “Não houve comprovação de captação ou gastos ilícitos de recursos, mas apenas extrapolação de gastos estimáveis em dinheiro, ainda mais quando se está diante de recurso próprio, consistente na simples utilização de veículo de propriedade do candidato”.

Entenda o caso: o vereador eleito Denilson Gadelha teve suas contas reprovadas por exceder o limite de autofinanciamento, pois declarou o uso de um veículo de sua propriedade. Em razão disso, o Ministério Público pediu a cassação do diploma.

Na ocasião muitas conjecturas foram feitas. Muito se falou em dança das cadeiras e alguns suplentes mais afoitos compraram paletós para assumir o pretenso mandato.

Teve até “especialista” em Direito Eleitoral contratado por programa de WebTV para decretar a perda do mandato.

Houve confabulações até para quem seria o novo presidente, inclusive com efetiva participação do fogo amigo.

Denilson é advogado de profissão e Policial Rodoviário Federal de carreira, além de ser multicampeão de jiu-jitsu, e tem se destacado como grande articulador político e de muito compromisso. Ao ser interpelado pelo Senadinho, limitou-se a responder que sempre esteve tranquilo, pois acredita na Justiça e jamais seria punido por excesso de zelo.

Sobre seu futuro político o presidente foi enfático: “Gosto de viver o presente. Quero apenas dar minha contribuição para a melhoria da nossa cidade e creio que Macaíba viverá grandes momentos sob o comando do prefeito Emídio Júnior”.

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