Grupo prega união ao anunciar apoio a Henrique Alves e Wilma de Faria

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Embasado no discurso de união pelo Rio Grande do Norte, um grupo formado por sete partidos entregou neste sábado (17) um manifesto de apoio às pré-candidaturas de Henrique Eduardo Alves (PMDB) para o Governo e Wilma de Faria (PSB) para o Senado. Assinam o documento PV, PHS, PEN, PRP, PRTB, PPS E PTB. O PSDC, outra legenda que conversava com o grupo, anunciou que prefere aguardar uma reunião interna antes de tornar público seu posicionamento.

Além de Henrique e Wilma, o anúncio do apoio, realizado num escritório de advocacia em Lagoa Nova, contou com a presença do ministro Garibaldi Filho (PMDB) e dos sete presidentes que assinam o manifesto, entre eles o senador Paulo Davim, do PV.

O deputado Henrique Alves agradeceu nominalmente os presidentes dos partidos e destacou a importância do diálogo no processo de aproximação das legendas.” A nossa primeira conversa já tem quase dois meses. Realizamos intenso debate, respeitamos tempos de vocês e esperamos pacientes esse momento grandioso”, afirmou.

Henrique disse que todos os partidos da aliança vão participar da elaboração do projeto de governo e voltou a ressaltar a importância do diálogo e da união. “Estamos prontos para superar o radicalismo do passado que tanto mal fez ao RN. Vamos formatar um grupo de trabalho e nos dedicar a elaborar uma proposta clara e realista”.

O pré-candidato do PMDB também fez questão de destacar a experiência dos ex-governadores Wilma de Faria e Garibaldi Filho dentro da aliança. “Certamente, pelo que eles viveram, vão me ajudar para que eu erre menos e acerte mais. É um somatório de experiências em favor do Estado”, afirmou. Ele acrescentou que a proposta da coligação tem três rumos: agregar, unindo forças; descentralizar, dividindo responsabilidades; e planeja para evitar o improviso.

A vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria parabenizou o grupo de partidos, chamado de G7, e lembrou que pela primeira vez na história política do Rio Grande do Norte é feita uma aliança tão coesa de pequenos partidos. “Isso é importante porque houve diálogo, colocação de propostas. É necessário que essa união pense no RN, nos serviços essenciais, na infraestrutura, no desenvolvimento do Estado. Pensamos no novo projeto que vai ser apresentado pelo pré-candidato ao governo Henrique Alves. A gente precisa transformar o estado, colocar um novo rumo. Vamos cumprir esses compromissos. Vou colocar à disposição de todos a minha experiência”, disse.

O senador Paulo Davim, principal articulador do G7, também destacou a união do grupo. “Essa união é para que a gente possa construir um futuro promissor pro estado”. Segundo ele, outro motivo de agregar as legendas se deu pela necessidade de sobrevivência dos pequenos partidos no processo eleitoral. “Percebemos que a união daria musculatura suficiente”, concluiu.

A experiência política e capacidade de união foram fundamentais para o G7 fechar o apoio como mostra um trecho do manifesto: “Assim, decide o Grupo G7 dar crédito às pessoas que, pela experiência e estatura alcançadas, possam conduzir o Estado e sua estrutura de governo em sintonia não só com a aspiração e vontade da população como também com suas necessidades e seus anseios maiores.”

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