Estudantes da EAJ conquistam Ouro e Prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia, e Bronze na Mostra Brasileira de Foguetes

Na última sexta-feira (31), foi divulgado o resultado da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A avaliação teórica que classificou os participantes da Olimpíada foi realizada nos dias 27 e 28/05. A prova contava com assuntos variados relacionados à Física Clássica, Astronomia e Programas Espaciais, a fim de obter os melhores resultados possíveis dos participantes. A avaliação da MOBFOG foi a criação de um foguete e o criado por Jonata foi virtual, a partir de um programa autorizado na competição.

Neste ano de 2021, a Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ – UFRN) teve a participação de 12 dos seus estudantes e contou com o apoio dos professores Anderson Viana e Leonardo Teixeira, que auxiliaram os alunos durante a competição. O professor Anderson Viana acredita que atividades como a OBA e a MOBFOG permitem o descobrimento de novos talentos e estimulam a participação de mais alunos, e espera ver o número de participantes aumentar nas próximas edições. “Por mais que esse ano um grupo mais restrito de alunos tenha participado, acredito que nas futuras edições e nas outras competições possamos ter mais competidores para obtermos resultados cada vez melhores”, comenta.

Apesar de ter participado da OBA no seu ensino fundamental, Miller afirma que a tensão por participar da competição é inevitável. Por outro lado, o jovem afirma que a chance de participar da equipe brasileira é uma motivação e reforçou seus estudos para lutar pela vaga. “A seletiva é um nível a mais, então, eu estou pegando um pouco pesado na preparação. Mas com certeza o prêmio de participar da equipe na internacional motiva.”, revela.

Compartilhando um pouco de sua trajetória, Jonata relembra seus primeiros passos nos estudos da astronomia e suas expectativas na participação da Olimpíada. “Antes mesmo de imaginar que faria a OBA, eu já adorava a observação e identificação de estrelas e planetas. Eu tinha conhecimento em leis da física básica, que a astronomia e astronáutica precisam, mas ao decorrer do tempo aprendi muito mais”, conta. “No começo, me senti obrigado a ganhar uma medalha, eu pretendia fazer meu melhor, mas o meu melhor de antes, não é o de agora, para isso eu estudei”, completa.

Os alunos medalhistas ainda participarão, no mês de setembro, da seletiva nacional que definirá a equipe brasileira, que representará o Brasil nas competições internacionais previstas para o próximo ano. Para isso, os estudantes continuarão se preparando ao lado dos professores para obter os melhores resultados possíveis, com reais chances de chegarem às competições internacionais representando o Brasil.

Comunicação EAJ

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