O desembargador Dilermando Mota, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, poderá ter que explicar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a discussão pública em que se envolveu na manhã do último domingo, 29, no interior da Padaria Mercatto. A confusão entre o desembargador e um outro cliente do estabelecimento identificado como Alexandre Azevedo, 44, empresário, repercute nas redes desde domingo.
O advogado Kennedy Diógenes que defende Azevedo afirma que o estudo do que vai ser feito por parte do empresário ainda está em andamento. Contudo, o defensor jurídico adianta que provavelmente o caso será levado à Corregedoria do CNJ, em Brasília. “Ainda estamos estudando os fatos, coletando testemunhas, queremos mais vídeos que mostrem o que ocorreu, mas inicialmente o mais provável é levarmos ao CNJ”, comentou o advogado, em entrevista por telefone.
Para Diógenes, não é difícil encontrar testemunhas, visto que cerca de 30 pessoas estavam no estabelecimento quando a cena aconteceu. Segundo ele, há também um vídeo, sem áudio, que mostra o magistrado puxando o garçom com veemência, fato que gerou a revolta de Alexandre.
Da Tribuna do Norte