Contrato da ZPE de Macaíba é rescindido

José Wilson Ferreira da Silva Júnior: “Voltamos à estaca zero”
José Wilson Ferreira da Silva Júnior: “Voltamos à estaca zero”

   

 A rescisão contratual ocorreu ainda em outubro do ano passado, um mês depois do Conselho Nacional das ZPEs, ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) percorrer os estados atualizando dados quanto ao andamento da implementação dos empreendimentos industriais. De acordo com José Wilson Ferreira da Silva Júnior, presidente da Azmac (sociedade criada para fiscalizar a administração da ZPE de Macaíba), a rescisão ocorreu por descumprimentos de prazos.
“Nós notificamos a Unihope pelo não cumprimento dos projetos e fizemos uma rescisão consensual. Voltamos à estaca zero e vamos iniciar um novo processo licitatório”, afirmou. O novo edital, porém, não tem data  para ser lançado. A Azmac, que é uma sociedade constituída pela Fiern, AGN e Prefeitura de Macaíba, não dispõe de dinheiro em caixa para viabilizar as adequações necessárias. “Nós estamos buscando parceiros para viabilizar as ações”, confirmou.
A instabilidade econômica e algumas incertezas quanto à viabilidade do projeto, segundo o presidente da Azmac, levaram a Unihope a desistir da construção do empreendimento, inicialmente orçado em R$ 30 milhões, com poder de exploração de 20 anos. Representantes da Unihope foram procurados para comentar a decisão, mas não foram localizados.  Em nota enviada pela Secretaria de Comunicação Social, o Governo do Estado informou que “não é possível responder a respeito do posicionamento da pasta à época da instalação e desistência da empresa responsável pela ZPE”. Não detalhou, contudo, se os projetos da ZPE ainda são de interesse do Executivo Estadual.

Com informações da Tribuna do Norte

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