Minha Casa Minha Vida : Construtoras ameaçam demitir

Sob ameaça de demissões, trabalhadores protestaram ontem: Governo atrasou repasses a obras
Foto: Emanuel Amaral 
As construtoras com empreendimentos no programa Minha Casa, Minha Vida não acataram a proposta de pagamento parcial da dívida, feita pelo ministro Gilberto Kassab, e podem começar a demitir a partir da próxima segunda-feira, dia 4 de maio. O Ministério das Cidades garantiu o pagamento de 50% do débito que consta junto à pasta. O valor, na prática, equivale a 25% do total reclamado pelas empresas: R$ 7 milhões dos R$ 28 milhões que o setor afirma ter a receber. A decisão de não acatar a proposta foi tomada durante reunião com os empresários das seis empresas e a direção do  Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon), na tarde de ontem. 
Na manhã de ontem, operários da construção civil fecharam ruas do Alecrim, em protesto contra a ameaça de desemprego. Ao todo, 4 mil unidades habitacionais estão na fase de construção no Estado, com geração de  4 mil empregos diretos e outros 2,5 mil indiretos.
Com medições em atraso desde fevereiro deste ano, as empresas somam dívida de R$ 28 milhões.  Mas apenas os processos referente a R$ 14 milhões deste total já foram informados pela Caixa Econômica Federal aos Ministérios das Cidades e do Planejamento. Ou seja, é este o valor da dívida reconhecida pelo governo federal.
“Os 50% da dívida que o ministro garantiu são o pagamento destes R$ 7 milhões, o que não atende a necessidade das construtoras para manter a atividade nos canteiros”, explica o presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar Júnior.  O valor, entretanto, não seria rateado. Das seis, apenas  três empresas têm faturas nestas medições.
Matéria na íntegra na Tribuna do Norte

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