O Laboratório de Virologia do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) passa a ter condições de desenvolver estudos e analisar casos suspeitos de febre chikungunya no estado.
Segundo o coordenador do curso de Biomedicina, professor José Veríssimo, a instalação das condições técnicas e o repasse de procedimentos aos pesquisadores e estudantes “permitem que o Departamento de Microbiologia e Parasitologia estude, analise e faça diagnóstico de casos especiais de suspeita da febre chikungunya no Rio Grande do Norte”.
O coordenador ressalva que a UFRN atenderá somente casos complicados e com indicação médica. “O protocolo tem um custo muito alto e está voltado para a pesquisa”, explica.
Originária da Tanzânia, onde a primeira epidemia da doença foi registrada em 1953, chikungunya é uma doença causada por um vírus transmitido aos humanos por mosquitos do gênero aedes.
Conhecida também por “catolotolo”, a doença expandiu-se para Europa, África, Ásia e América. Os sintomas são febre repentina acima de 39°, dores intensas nas articulações das mãos, dos pés, dos tornozelos e dos pulsos, dores de cabeça e muscular, além de manchas vermelhas na pele.
O RN é o quarto estado com maior número de cidades em situação de risco de infestação, atrás apenas de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. No Brasil, são 177 municípios na lista.
As informações integram o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes Aegypti (LIRAa), feito em outubro de 2014, que analisou a existência de locais com larvas em 1.463 cidades. Seu objetivo é apontar as regiões com maior risco de transmissão das doenças no país.
Os municípios potiguares com risco de infestação são Campo Redondo, Parelhas, Florânia, São Paulo do Potengi, Mossoró, Jaçanã, Carnaúba dos Dantas, Brejinho, São Miguel, Caicó, Jardim do Seridó, João Câmara e Santa Cruz.
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