Governo, prefeitura e Fiern assinam a privatização da ZPE de Macaíba na próxima sexta-feira

Área da ZPE

                           
O processo de privatização da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Macaíba será assinado na próxima sexta-feira (21) pela governadora Rosalba Ciarlini e pelo prefeito Fernando Cunha. A solenidade acontece na Escola de Governo Dom Eugênio de Araújo Sales, no Centro Administrativo, às 9 horas.

Ano passado foi definida a empresa que vai administrar a ZPE. A Unihope Imobiliária, Administração e Construção Ltda foi a escolhida no processo licitatório.

À época da escolha, o presidente da Administradora da Zona Processamento e Exportação de Macaíba (Azmac), José Wilson Ferreira comentou que “a expectativa é que entre dois anos ou dois anos e meio a área da ZPE de Macaíba esteja operando de forma que parte do lucro líquido ficará com a Prefeitura e Governo”.

O projeto para a criação da ZPE de Macaíba teve início ainda em 1988 e apenas em junho de 2010 foi criada após decreto presidencial. A finalidade da ZPE é ser um distrito industrial onde empresas irão operar com redução ou isenção de impostos.

Pelo seu quadro societário, a Prefeitura Municipal de Macaíba possui 80,22 %; a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, 10,99 %; e a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte 10,99 % da ZPE, que será instalada numa área de 162,35 hectares, totalizando 140 lotes industriais.

Com a concessão, a Unihope terá dois anos para colocar a ZPE em operação e iniciar o pagamento aos sócios da AZMAC correspondente a 2% da receita bruta atingida. A previsão é que sua operação comece 2016.

Para José Wilson Ferreira, a privatização vai garantir que o projeto seja implantado. “É fato que os sócios não dispõem dos recursos necessários para as obras de infraestrutura, algo em torno de R$ 31 milhões. Então, o melhor caminho foi o da licitação pública para a administração, implantação e operacionalização da ZPE. não podíamos correr o risco de desperdiçar 30 anos de lutas por esta Zona”, explicou o presidente da Azmac.

“Os benefícios trazidos ao município e ao estado pela nossa Zona de Processamento serão muitos. Atração de investimentos nacionais e estrangeiros, geração de aproximadamente 10 mil empregos, desenvolvimento econômico e social, aumento da competitividade das exportações do RN e infraestrutura logística são alguns deles”, concluiu José Wilson.

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