‘Estudado’, Brasil encara Paraguai e temores do passado

Rafael Ribeiro / CBF
Do R7
Um empate suado com gol nos minutos finais e a eliminação com desempenho vexatório nas cobranças de pênalti. Este foi o saldo do Brasil na Copa América 2011 diante do Paraguai, adversário mais uma vez neste sábado (27), quando as equipes duelam em Concepción por uma vaga na semifinal do torneio.
Daquela partida, dezesseis jogadores estarão presentes agora no Chile. São dez paraguaios (Justo Villar, Iván Piris, Marcos Cáceres, Roque Santa Cruz, Osvaldo Martínez, Paulo da Silva, Víctor Cáceres, Nelson Haedo Valdez, Lucas Barrios e Néstor Ortigoza) e seis brasileiros (Daniel Alves, Thiago Silva, Robinho, Elias, Jefferson e David Luiz).
Nos quatro dias de preparação que teve desde o triunfo diante dos venezuelanos, Dunga fechou alguns treinamentos e trabalhou especialmente como aumentar a pressão sobre o adversário. Também redobrou os exercícios defensivos em jogadas aéreas, uma das principais virtudes dos paraguaios.
— Nós fizemos os treinos pensando em como a seleção joga e respeitando o adversário. Trabalhamos situações de jogo, de acordo com o que o Paraguai realizou. Não é questão de esconder, e sim privacidade. Até pelo passado.
Em entrevista coletiva nesta última sexta-feira (26), o lateral Felipe Luís também falou sobre a preparação e o reencontro com o indigesto adversário.

— O Paraguai melhorou muito nos últimos anos. Contra o Brasil eles mudam a forma de jogar. Se fecham muito e jogam no contra-ataques. Precisamos estar preparados. Não vamos arriscar muito na saída de bola. Precisamos de criatividade na frente. Temos jogadores para isso.
Já pelos lados do Paraguai, o treinador Ramon Diaz comemorou a vantagem em enfrentar um rival que não terá o seu principal jogador, Neymar, mas alertou que o fato não significa muita coisa.
— Claro que não ter Neymar muda muito o Brasil. Ele é o goleador, o líder, faz a mudança de ritmo. Para nós isso é uma vantagem. Mas o Brasil é uma potência, sem Neymar ou não. Mostrou isso ganhando 11 jogos em 12 depois da Copa.
Ao que tudo indica, a seleção brasileira entrará em campo com a mesma formação do último confronto com a Venezuela (vitória por 2 a 1): Jefferson, Daniel Alves, Miranda, Thiago Silva e Filipe Luís; Fernandinho, Elias, Philippe Coutinho e Willian; Robinho e Roberto Firmino

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