Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, às violações de direitos humanos, revela que homens negros e jovens correspondem às principais vítimas desse tipo de violência, somando 69% de casos reportados em 2022.
Em Macaíba, hoje é possível constatar que existe uma grande precariedade nos serviços de assistência à população em situação de rua. Será que realmente existem ações voltadas a esse público? Quais serviços eventuais são ofertados a essa população ?
Macaíba hoje dispõe de mais de 80 mil habitantes e por incrível que pareça, só possui um Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS. Porém, para a população de rua, segundo o MDH existe um trabalho voltado exclusivamente para essa população intitulado como CENTRO POP, que segundo dados do MDH já existem cerca de 246 instituições em funcionamento no Brasil, porém, a pergunta que não quer calar: Por quê o município de Macaíba não aderiu? Segundo dados do MDH, em território nacional cerca de 578 mil atendimentos já foram realizados pelo CENTRO POP e os serviços ofertados são: acompanhamento multiprofissional (psicólogos, assistentes sociais e entre outros); além disso, oferecimento de café da manhã, espaços para descanso e lazer, banho, espaço para lavagem de roupas e também parcerias com consultórios de rua, pois existem muitas questões sociais decorrentes da sua situação de rua como: álcool e outras drogas, questões de saúde, dificuldade de acesso a direitos básicos e entre outros. Em Macaíba, atualmente só existem dois Centros de Referência em Assistência Social – CRAS, para atender toda a população entre a cidade e a zona rural.
Tais dados deixa bem claro a sobrecarga nos atendimentos o que infelizmente compromete os serviços ofertados.
Claramente uma casa abrigo, albergue ou CENTRO POP seria m um diferencial pois atenderia exclusivamente a população em situação de rua e consequentemente diminuiria o descaso com os usuários.
O que não conseguimos entender é: porque o município de Macaíba negligência tanto esse público?
Por Joyce Torres