Arquivo diário: terça-feira, julho 14, 2020

Foto: Anastácia Vaz

Seguindo com o planejamento acadêmico para o período da pandemia da covid-19, os centros, institutos e unidades acadêmicas especializadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizaram, nos últimos dias, diversas ações para discutir a retomada das atividades do período letivo 2020.1. A ampla discussão tem como pilares a segurança da comunidade universitária e a diversidade dos cursos, que exigem a construção coletiva de propostas baseadas na inclusão e na flexibilidade.

A Reitoria da UFRN suspendeu, de forma emergencial, as atividades presenciais em 17 de março, devido à crise de saúde ocasionada pelo novo coronavírus. Desde então, a discussão descentralizada foi iniciada, com o intuito de ouvir todos os segmentos da comunidade (técnicos, alunos e docentes), em suas respectivas unidades. Como medida de curto prazo, foi aprovado o Período Letivo Suplementar Excepcional (PLSE) pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), que encerrará no final deste mês de julho.

Dando continuidade ao planejamento acadêmico, a Reitoria vem se reunindo com representações de classe e com as direções dos centros e unidades acadêmicas especializadas, as quais realizaram diversas ações para discutir as propostas de retomada do calendário 2020.1:

– Centro de Tecnologia (CT)

De acordo com diretor do CT, Luiz Alessandro Câmara de Queiroz, a unidade realizou na manhã dessa segunda-feira, 13 de julho, uma videoconferência com a participação de professores, técnico-administrativos e alunos, totalizando o debate com 77 pessoas. “Facultamos a palavra a todos os participantes, que tiraram dúvidas e elogiaram a proposta de retomada do semestre letivo por meio remoto”, informou. Aconteceram ainda outros encontros para discutir a retomada das atividades, como reuniões de gestores, com os Centros Acadêmicos e a do Conselho de Centro (Consec). Foi criada uma comissão que já concluiu os trabalhos e apresentou propostas para questões pedagógicas e de infraestrutura, que devem ser adotadas a curto, médio e longo prazo, no caso de volta às aulas.

– Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET)

Conforme a diretora do CCET, Jeanete Moreira, foram formadas comissões, com a participação dos coordenadores de graduação e de pós-graduação, com representação de técnico e de estudante. Além disso, a professora contou que foram criados grupos de Whatsapp, para que o diálogo ocorresse de forma mais frequente e direta entre a direção do CCET e os chefes de departamento, os coordenadores da graduação e da pós-graduação, e os estudantes dos 14 cursos da unidade. Nesta terça-feira, 14, está prevista uma reunião do Consec, quando haverá a apresentação de uma proposta de retomada do 2020.1.

– Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres)

A diretora do Ceres, Sandra Kelly de Araújo, contou que foram realizadas diversas reuniões com os chefes de departamentos, coordenadores de cursos, docentes, discentes e técnicos. Nessa segunda-feira, 13, ocorreu um momento de diálogo, por videoconferência. Para a professora “a avaliação é positiva. Há alguns temas que transmitiremos à Reitoria e demais unidades, tendo em vista contribuir com a elaboração final da proposta que será submetida ao Consepe”, contou.

– Centro de Ciências da Saúde (CCS)

Segundo o diretor do CCS, Antônio de Lisboa Lopes Costa, as discussões vêm acontecendo no Centro e ocorreu um encontro virtual nessa segunda-feira, 13, com todos os segmentos (docentes, discentes e técnicos). Na avaliação do professor, o tema gerou muitos questionamento, mas a discussão foi positiva e houve uma participação maior dos professores e estudantes.

– Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA)

O CCHLA realizou reuniões com chefes de departamentos e constituiu uma Comissão de Planejamento. De acordo com a diretora do CCHLA, Maria das Graças Rodrigues, além do Consec, houve a coleta de informações por formulário eletrônico enviado a estudantes de graduação e da pós-graduação. “Isso evidencia que, através dos representantes, os três segmentos que compõe a comunidade interna do CCHLA estavam representados e construímos juntos os entendimentos e discussões para somar ao planejamento institucional da UFRN, de forma que possa ser construído um plano de ações que atenda às necessidades da comunidade acadêmica de forma universal e segura”, afirmou.

– Centro de Biociências (CB)

O diretor do CB, Jeferson Cavalcante, disse que houve reunião com os chefes de departamento, os coordenadores de curso e os estudantes. Além disso, nessa segunda-feira, 13 de julho, ocorreu Conselho de Centro, que foi transmitido pelo YouTube, visando ampliar a participação de toda comunidade do CB.

– Centro de Educação (CE)

A vice-diretora do CE, Cynara Ribeiro, contou que as discussões ocorreram, por videoconferência, no Fórum de Gestores Ampliado, nas Plenárias Departamentais, na Comissão para ações de ensino no contexto da pandemia, em reuniões administrativas e no Consec, envolvendo docentes, técnicos e estudantes. Para a professora, “a reunião foi positiva, especialmente após a percepção de que as sugestões/preocupações da comunidade acadêmica do CE foram, em sua maioria, contempladas na minuta que será submetida ao Consepe”, avalia.

– Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

De acordo com a diretora do CCSA, Maria Lussieu da Silva, o planejamento integrado no Centro teve início em 13 de maio, com a realização de diversas reuniões do Consec, para discutir o PLSE para graduação e, em seguida, a análise sobre o retorno das aulas em um outro período suplementar ou com a retomada do 2020.1. Os cursos também realizaram reuniões e lives com os estudantes e, nessa segunda-feira, 13, o Consec discutiu a minuta construída a partir da consolidação das propostas apresentadas pelos diretores. “Todas essas reuniões de Consec, que nós fizemos, ouvimos e acolhemos as preocupações e as demandas de cada curso e das categorias”.

– Instituto Metrópole Digital (IMD)

Nessa segunda-feira, 13, às 9h, o IMD fez uma reunião com seus professores e técnicos pelo Google Meet, para discutir o retorno do semestre 2020.1, por meio do ensino remoto. No período da noite, a discussão aconteceu às 18h, junto aos órgão de representação estudantil do IMD, em uma reunião virtual, para também apresentar a mesma pauta aos alunos.

– Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa)

Para a diretora da Facisa, Joana Marques, o planejamento do retorno das atividades de ensino está permitindo a participação de representantes de toda a comunidade e sendo pautado na segurança à saúde, inclusão e flexibilidade. Nessa perspectiva, foi aplicado um questionário de consulta à comunidade acadêmica e houve reuniões dos Colegiados de Cursos, da Comissão Interna de Retorno das Atividades de Ensino, do Conselho da Facisa (Confasis), entre outros encontros.

– Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ)

O diretor adjunto da EAJ, Márcio Dias, informou que a unidade realizou reuniões por videoconferência com todos os professores. Com os estudantes, o contato permanente segue pelas redes sociais e foram realizadas duas lives, ao longo desse período, para discutir as sugestões e os anseios dos alunos. Na opinião do gestor, todos os segmentos da comunidade foram envolvidos na discussão de retorno do período letivo 2020.1. “Inclusive, todos os setores administrativos também estão preparando planos para essa retomada. A discussão foi muito boa. A construção da minuta foi feita de forma muito colegiada, considerando as sugestões e solicitações dos centros e unidades, inclusive da EAJ, de modo que a comunidade se viu bem representada na proposta de resolução construída”, acrescenta.

– Escola de Ciências e Tecnologia (ECT)

Na ECT, foram feitas várias reuniões em grupos separados de professores e técnicos, além de encontros com o Diretório Acadêmico. As atividades foram realizadas por videoconferência e uma live, na qual foi registrada mais de 2 mil visualizações. Houve ainda a realização de enquetes e a divulgação nas redes sociais. Nessa segunda-feira, 13, aconteceram também duas reuniões gerais. Segundo o diretor da ECT, Douglas Silva, o tema tem tido boa aceitação, com todas as preocupações sanitárias e de inclusão, prejuízo de alguns alunos, técnicos e professores que podem ter dificuldade de assistir às aulas ou realizar seu trabalho.

– Instituto Ágora de Línguas, Literatura e Culturas estrangeiras Modernas (Ágora)

O Instituto Ágora realizou reunião de colegiado no dia 10, por meio de videoconferência. Segundo o diretor Marcelo Amorim, todos os segmentos foram representados, pois o colegiado tem representantes de todas as categorias. “Decidimos que vamos retomar o semestre remotamente, mas ainda não sabemos exatamente quando porque faremos ainda uma pesquisa on-line para saber se nosso público aceita trocar as aulas presenciais por remotas para o período letivo 2020.1.

– Escola de Saúde (ESUFRN)

A ESUFRN realizou uma live na última quinta-feira, 9, com os alunos e a coordenação de Gestão Hospitalar (GH), única graduação da Escola. Na segunda-feira, 13, a diretora Mércia Maria de Santi reuniu o colegiado e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do GH para fazer uma contextualização sobre a construção da resolução que trata do tema. “Estamos agora olhando para o planejamento e tentando acomodar as 16 semanas do período. Ainda teremos outras reuniões com o colegiado para fechar a questão desse planejamento, mesmo porque, algumas questões operacionais ainda virão a posteriori, após a aprovação da resolução”, reforçou a diretora.

– Instituto Humanitas (IH)

No IH, o diretor Alipio De Sousa Filho confirmou que foi realizada uma reunião com os professores no dia 1º de julho, por videoconferência, mas nenhuma apresentação ou orientação foi feita, pois ainda não tinham a proposta de resolução que só ficou pronta na sexta, 10. “Fizemos uma discussão em torno da ideia do retorno remoto do 2020.1, possibilidades de algumas práticas, como fizemos também para a realização do período especial que está em andamento. No IH, há concordância de todos no sentido da necessidade de retomarmos o semestre interrompido pela pandemia. Não enxergamos outra maneira que não seja uma retomada pela via remota”, complementa.

– Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM)

A EMCM formou uma comissão composta por membros da direção, da coordenação acadêmica, além de representações de professores, técnicos e estudantes, para formulação de propostas. Nesse momento, elas estão sendo apresentando em uma reunião ampliada. A maior dificuldade, segundo ela, diz respeito às atividades práticas, tanto no treinamento de habilidades quanto na inserção dos alunos nos serviços de saúde que acontecem desde o primeiro semestre do nosso curso. “Mas há o esforço e envolvimento da comunidade acadêmica para o levantamento de soluções”, finalizou a professora Ádala Mata, membro da comissão.

– Escola de Música (EMUFRN)

Conforme o diretor da EMUFRN, Jean Joubert Mendes, ocorreram encontros com os coordenadores dos cursos e dos principais projetos da unidade, além de uma reunião geral com a comunidade. O contato com os estudantes tem se dado por meio dos professores. Para o gestor, “a avaliação tem sido positiva”, levando em consideração preocupações sobre as normas de biossegurança e sobre o acesso à internet ou a equipamentos para os alunos, que são pontos discutidos com afinco pela instituição.

– Institutos Internacional de Física (IIF), Medicina Tropical (IMT), Cérebro (ICe) e Química (IQ)

Informaram que acompanham as discussões que ocorrem nos centros acadêmicos sobre as atividades diretamente ligadas à graduação. Além disso, as unidades seguem com planejamento para pós-graduação e pesquisa.

 

O blog do Gustavo Negreiros destaca: A Riachuelo esclarece que está passando por uma readequação do seu negócio neste momento em que todo o varejo, um dos setores mais afetados da economia, foi desafiado pela pandemia. Hoje foram desligados 320 colaboradores em Natal. O Grupo emprega mais de 40 mil pessoas em todo o país e segue totalmente comprometido com seus planos para o Brasil e em preservar ao máximo seus colaboradores, que estão no coração da estratégia da companhia.

 

O presidente do diretório Municipal do PSDB de Macaíba Edi do posto da maré, realizou visitas as bases nesse final de semana. Visa avaliar os cenários para que o partido possa tomar a sua decisão.

O diretório Municipal ainda é composto pela vereadora Ana Catarina, os suplentes Ivanildo de Cajazeiras e Pai Santo, o fisioterapeuta Dr. Naxson Palhares e o bioquímico Dr. João Batista.

Policiais civis da Delegacia Municipal de Macaíba, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), deram cumprimento, na manhã desta terça-feira (14), a um mandado de prisão preventiva, contra Josenilson da Silva Rodrigues, 46 anos.

Josenilson da Silva foi preso no bairro Recreio do Trevo, no município de Macaíba, pela suspeita da prática do crime de homicídio qualificado. De acordo com investigações, ele teria assassinado um colega de trabalho utilizando uma arma de fogo na cidade de Conceição do Castelo, no Estado do Espírito Santo, no ano de 2004.

O investigado alegou que teria praticado o crime em razão de a vítima diariamente provocá-lo, chamando os nordestinos de “passa fome”, “comedores de calango”, dentre outros insultos. Após o crime, o suspeito fugiu para o Estado do Rio Grande do Norte, onde estava foragido da Justiça.

Ele foi conduzido até a delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil pede que a população continue enviando denúncias anônimas sobre crimes e foragidos da justiça pelos números 181 ou pelo 98114-4042 (Delegacia Municipal de Macaíba).

PC/Assecom

A Prefeitura Municipal de Macaíba, juntamente com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte – FIERN e a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte – AGN, promovem no dia (11/08/2020), a partir das 10 horas, através do site www.lancecertoleiloes.com.br, uma nova licitação na modalidade leilão online para a venda de 100% (cem por cento) das ações formadoras do capital social da Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Macaíba S.A. – AZMAC, com lance mínimo estipulado de R$5.174.309,75 (cinco milhões, cento e setenta e quatro mil, trezentos e nove reais e setenta e cinco centavos).

A AZMAC é uma empresa que foi criada com a finalidade exclusiva de implantar a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Macaíba/RN, sendo seu capital social formado pela Prefeitura Municipal de Macaíba, detentora de 82,12%, pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte – FIERN, detentora de 8,94%, e pela Agência de Fomento do Rio Grande do Norte – AGN, detentora de 8,94%.

Com o êxito do leilão e a futura privatização, a Prefeitura transfere para a iniciativa privada o controle acionário da administradora, cabendo a ela (Prefeitura) apenas o acompanhamento e a fiscalização das atividades do empreendimento, juntamente com o Conselho Nacional das Zonas de Processamento e Exportação, órgão do Governo Federal, enquanto transcorrer o prazo referente aos benefícios fiscais concedidos pelo Governo Federal.

A ZPE de Macaíba/RN, que tem uma área de 162,35 hectares, estando localizada na região da Reta Tabajara, estrategicamente próximo da BR-304, que liga a cidade de Natal/RN à cidade de Fortaleza/CE, bem como ao Acesso Sul ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, na cidade de São Gonçalo do Amarante/RN, sendo esse acesso uma via totalmente iluminada, próximo ao Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e do Parque Tecnológico do Rio Grande do Norte – PAX.

Maiores informações sobre o leilão podem ser encontradas no site (Clique no link a seguir): <www.lancecertoleiloes.com.br> ou através dos telefones (84) 99865-2897 e (84) 3223-4146.

Assecom-PMM

Em um desdobramento da operação “Dama de Espadas”, foi decretada a indisponibilidade de bens, limitada ao valor de R$ 372 mil, do ex-deputado estadual Ricardo Motta, da ex-servidora comissionada da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Bruna Torres Pereira, e de seu pai, Oswaldo Ananias Pereira Júnior, em uma Ação de Responsabilização pela Prática de Atos de Improbidade Administrativa. O caso envolve a suposta condição de “funcionária fantasma” atribuída a Bruna Pereira. A decisão, em medida liminar, é do juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal.

Segundo o Ministério Público Estadual, Bruna Torres manteve vínculo com a ALRN, na função de Assessor Técnico da Presidência 2, com lotação na Presidência daquela Casa legislativa durante a gestão do então deputado Ricardo Motta, no período compreendido entre janeiro do ano de 2014 e novembro do ano de 2015, tendo recebido regularmente a remuneração do cargo.

Contudo, segundo Inquérito Civil do MP, durante o período em que deveria prestar expediente, a acusada frequentava diariamente as aulas do curso de Farmácia, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, nos turnos matutino e vespertino.

Nos autos do processo, a ex-procuradora da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês, afirmou que a indicação de Bruna Pereira fora decorrente de solicitação feita por seu genitor, o qual desempenhava a função de gerente do banco Santander localizado no interior da sede da Assembleia Legislativa, como forma de contrapartida ao auxílio prestado em esquema de corrupção que visava o desvio de recursos públicos, mediante facilitação na resolução de procedimentos bancários, os quais possibilitaram saques dos cheques salário sem a presença do beneficiário registrado no título.

A investigação aponta que Bruna Pereira recebera regularmente a remuneração mensal de R$ 10.481,18, sem o exercício das atividades inerentes às atribuições correspondentes do seu cargo, o que resulta no valor atualizado de R$ 372.020,57, montante ao qual o órgão ministerial requereu a decretação liminar da indisponibilidade dos bens dos demandados.

Decisão judicial

Ao analisar o pedido liminar, o juiz Bruno Montenegro ressaltou que a indisponibilidade de bens na ação de improbidade administrativa, prevista no artigo 7º da Lei nº 8.429/92, objetiva garantir a futura reparação patrimonial ao ente público lesado, bem como a viabilidade da multa civil eventualmente aplicada.

“Devo lembrar que o deferimento da cautelar não se encontra umbilicalmente condicionado à comprovação cabal de que a parte requerida esteja dissipando o seu patrimônio. Exige-se, pois, a verossimilhança das alegações expostas na peça vestibular, ou seja, a evidência de sinais reveladores de que os fatos narrados pelo Ministério Público representam, possivelmente e no mundo dos fatos, atos de improbidade administrativa”, anota o julgador.

O juiz assinala ainda que a concessão da liminar sem que as partes rés sejam ouvidas não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa “tendo em vista que nesses casos o que ocorre é um contraditório diferido, ou seja, postergado, considerando que tal medida visa obedecer outro princípio, qual seja, o da efetividade dos provimentos jurisdicionais”.

Ao consultar as provas trazidas ao processo, o juiz Bruno Montenegro entendeu que o Ministério Público apresentou diversos elementos probatórios que indicam que Bruna Pereira não prestava expediente regular na Assembleia Legislativa, citando o histórico acadêmico da acusada e os horários de suas disciplinas na UFRN, demonstrando a incompatibilidade de horários para o desempenho regular de suas atividades funcionais.

“O depoimento prestado pela Sra. Rita das Mercês conduz à conclusão de que a nomeação da demandada Bruna Pereira fora utilizada como objeto de contrapartida, junto ao então Presidente da Assembleia Legislativa, o demandado Ricardo Motta, para permitir a suposta viabilização de operações bancárias capazes de facilitar o desvio de recursos públicos”, observa o magistrado.

O julgador faz referência também ao depoimento prestado por Oswaldo Pereira, no âmbito da jurisdição penal, onde afirma que a indicação da filha partiu dele e de que detinha conhecimento de que a sua filha não prestava efetivamente qualquer serviço ao Poder Legislativo estadual.

Bruno Montenegro também verificou, por meio dos registros funcionais, que a investidura de Bruna Torres no cargo “fora acompanhada de um sem-número de irregularidades formais, não constando, sequer, o termo de posse correspondente, o que reforça, com ainda mais viço, os ares de ilicitude que parecem revolver a situação”.

“O panorama descrito descortina, pois, a provável ultimação dolosa de atos de improbidade administrativa relativos ao enriquecimento ilícito, à lesão ao erário público e a atentados aos princípios da Administração Pública (arts. 9º, 10 e 11, da Lei nº 8.429/92), razão pela qual, a meu sentir, e ainda que de forma inicial – o que não significa de afogadilho-, tenho como demonstrado o fumus boni juris, e defiro a medida liminar pleiteada pelo órgão ministerial”, decidiu o magistrado da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal.

TJRN

A Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ-UFRN) aprovou, através da resolução 06/2020 (Disponível em https://bit.ly/DocsResolucao) do Conselho da Unidade Acadêmica (CONSUA), a retomada das aulas para os estudantes do ensino técnico integrado e subsequente. Diferente da graduação, a volta não se dará por meio da criação de um semestre suplementar, mas da volta do período letivo, que acontecerá de forma remota. Dessa forma, todos os estudantes dessa modalidade de ensino deverão retornar às aulas no dia 27 de Julho.

A assessora acadêmica do ensino Técnico, Professora Viviane da Silva Medeiros, conta que a EAJ discutiu muito o processo de retorno das aulas. “Não é possível montar calendários, estudar, formar professores, estudantes de outra forma que não seja colaborativa. Por isso a EAJ passou muitos dias pensando sobre como seria um retorno às atividades diante da pandemia. A partir da resolução da UFRN que possibilitou o ensino remoto, as unidades acadêmicas tiveram a oportunidade de organizar como voltariam às atividades acadêmicas de forma remota. Assim, com ampla discussão com todos os professores, de todos os cursos técnicos da EAJ, montamos uma proposta seriada e que contempla poucos componentes por vez (3 a 5), possibilitando aos estudantes organizarem seus horários de estudo da melhor forma possível”, afirmou.

Além disso, a professora lembra as medidas que alguns professores tiveram que tomar para se adaptarem ao ‘novo normal’. “Muitos de nós, professores acima dos 40 anos, que não somos nativos digitais, tivemos que acelerar no processo digital. O que nos fez entrar nesse processo? A necessidade de estar junto aos nossos estudantes, de auxiliá-los no processo educativo, possibilitando que aprendam conteúdos regulares, mas mais que isso, aprender que nas adversidades temos que nos unir para atravessarmos os desafios. Estamos, enquanto UFRN, estimulando os colegas a se prepararem com minicursos, oficinas sobre ensino remoto e também aos estudantes com capacitações ao uso dessa tecnologia”, disse.

Resolução

O documento dispõe de várias medidas a serem adotadas pela unidade para que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos que serão ministrados pelos professores.

Em relação aos estudantes que não têm acesso às tecnologias necessárias para o acompanhamento das aulas, caberá a direção da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (EAJ-UFRN), a logística necessária para o repasse dos materiais produzidos pelos professores aos discentes.

Em reunião virtual, realizada no último dia 08, o diretor da EAJ, o professor Ivan Max, ressaltou o cuidado da escola para atender a todos estudantes. “A escola pública brasileira precisa ser inclusiva, por isso temos um olhar especial para com os estudantes que ainda possuem algum tipo de dificuldade. Não podemos acentuar, ainda mais, as desigualdades sociais existentes”, disse.

Dentre as medidas previstas pela EAJ estão a distribuição de kits com os materiais disponibilizados pelos professores, na residência dos estudantes, e a realização, apenas, de atividades assíncronas nas turmas em que algum aluno não puder acompanhar a aula no momento em que ela acontece.

O professor Ivan lembrou ainda que, buscando ter um panorama sobre as condições dos estudantes para o acompanhamento das aulas remotas, a EAJ aplicou um questionário online. Entre os questionamentos, buscou-se informações sobre acesso à internet, equipamento e distância dos alunos entre a residência e a Unidade. 100% dos alunos dos cursos técnico integrado responderam ao formulário. No ensino técnico subsequente, apenas 40 estudantes não responderam aos questionamentos. Para os alunos que não conseguiram responder de forma online, a escola entrou em contato através de ligações telefônicas.

Assim como na graduação, a resolução instituiu o pagamento do Auxílio de Inclusão Digital, que será pago aos estudantes que apresentam situação de vulnerabilidade socioeconômica, que estejam regularmente matriculados e façam parte do Cadastro Único da UFRN, de forma prioritária.

Para cumprir o calendário letivo, o período de aulas remotas contará com cinco módulos, com 32 dias cada, ficando com a seguinte configuração:

1° módulo: 27 de julho a 9 de setembro;

2° módulo:14 de setembro a 10 de outubro;

3° módulo: 5 de novembro a 18 de dezembro;

4° módulo: 7 de janeiro a 26 de fevereiro; e

5° módulo: 3 de março a 19 de abril.

Dependendo das condições da pandemia, a resolução prevê a alteração desse calendário. A retomada em modo remoto acontece devido a pandemia de Covid-19, que já dura quatro meses.

Por João Mário Costa – Comunicação EAJ

A secretaria estadual de Saúde divulgou nesta segunda-feira, 13, o boletim epidemiológico com os últimos dados do covid-19 em Macaíba. A cidade registra  2001 casos suspeitos,  652  descartados, 613 confirmados, 5 óbito em investigação e 31 óbitos confirmados.

Os dados referente ao número de pacientes recuperados ainda não foram atualizados, a última divulgação informava 85 recuperados.