Por que a reforma de Fátima é pior de que a de Bolsonaro

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Na reforma da Previdência da governadora Fátima Bezerra, o servidor que recebe R$ 2 mil terá taxado o valor de R$ 220,00. Já na reforma bolsonarista, o servidor terá taxado o valor de R$ 164,32. Ou seja, a diferença na contribução, só nesse caso, é de R$ 55,68 a mais.

Já o servidor aposentado ou pensionista do Rio Grande do Norte será ainda mais penalisado com a reforma. Um trabalhador que recebe R$ 3 mil, hoje, não precisa contribuir com a previdência. Com a reforma de Fátima, esse mesmo trabalhador vai contribuir R$ 220,00. Na reforma Bolsonaro, esse mesmo servidor não seria taxado.

Isso porque na proposta de reforma no âmbito estadual, a governadora pretende taxar em 11% os trabalhadores que recebem até R$ 5.839,45, incluindo os servidores aposentados e pensionistas que hoje não precisam contribuir com a Previdência. A forma escolhida por Fátima penalisa os servidores mais humildes e o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta do Estado é contra toda e qualquer retirada de direitos dos trabalhadores.

Os servidores estaduais estão há cerca de dez anos sem receber qualquer reposição salarial e ainda enfrentam três folhas de salário atrasadas. O próprio governo reconhece que a reforma não vai resolver o problema da previdência. Aliás, é preciso que o Estado realize concursos públicos para resolver de vez o déficit previdenciário.

Nos dias 03 e 04 de fevereiro as entidades sindicais convidam todos os servidores públicos para uma grande grevel geral. No dia 03, o ato unificado vai acontecer a partir das 09h, em frente à Assembleia Legislativa.

Sinsp RN

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