
Coordenado pela professora Gunthineia Alves de Lira, o projeto de extensão intitulado “Projeto Abelhas: educação e extensão como ferramenta de preservação de espécies de polinizadores e meio ambiente” tem como objetivo implantar um espaço agroecológico com espécies melíferas e abelhas nativas para visitação por crianças, jovens e demais interessados, como ferramenta de conscientização da importância das abelhas para a dinâmica ambiental e para a biodiversidade. O projeto conta com a participação de Gerbson Azevedo de Mendonça (coordenador adjunto), Roan Carlos Tarquinio Medeiros (colaborador), Samara Dantas da Silva (colaboradora) e os discentes Ana Paula Januário dos Santos, Antonio Aldifran Dantas de Medeiros e Francisco José da Silva.
O Setor de Apicultura e Meliponicultura da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ-UFRN) já desenvolve um trabalho de educação ambiental através de participação em eventos e realização de treinamentos, além das aulas teóricas e práticas nos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, e nos últimos anos, essa demanda por visitação e treinamento vem aumentando.
Segundo a coordenadora, o desenvolvimento do projeto vai envolver a interação com outros setores. “O projeto será desenvolvido por meio da interação com os diversos setores da sociedade, visando ao intercâmbio e ao aprimoramento do conhecimento, bem como a atuação da Universidade na realidade social por meio de ações de caráter educativo, social, científico e tecnológico”, explica. “Ele atende as diretrizes de natureza acadêmica pela integração das ações desenvolvidas e a formação técnica e cidadã dos estudantes, e pela produção e difusão de novos conhecimentos e novas metodologias de maneira interdisciplinar e interprofissional, integrando alunos de vários cursos técnicos e de graduação, com isso, fortalecendo a rede de grupos de pesquisa da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da UFRN, com capacidade de promover o avanço e a transferência do conhecimento científico em apicultura e meliponicultura através da promoção da interdisciplinaridade e do conhecimento no desenvolvimento de pesquisa e assistência técnica”, complementa. Além disso, a capacitação através de práticas da vivência contribui também de forma direta com a sociedade, uma vez que desenvolvem meios e processos produtivos, inovação e transferência de conhecimentos. Isso facilita o acesso ao processo de formação e de qualificação, considerando ainda a interação do conhecimento e experiência acumulada na academia pelos professores e estudantes envolvidos com os saberes populares e articulação com organizações de outros setores da sociedade, visando o desenvolvimento de políticas públicas prioritárias ao desenvolvimento regional e nacional.
A coordenadora comenta que os discentes membros do projeto passam pelo processo de preparação para realizar as atividades feitas na ação de extensão. “Os alunos que participam do projeto passam por uma capacitação, vivenciam a atividade. E para isso, usamos a metodologia do ‘ensinar fazendo’, e assim eles repassam o conhecimento adquirido”, afirma. Os estudantes que fazem parte do projeto participam de todas as atividades realizadas para a implantação e desenvolvimento do mesmo. Os discentes contribuem com o plantio de mudas, implantação do sistema de irrigação, manejo de colmeias, implantação do jardim e na preparação de trilhas. “Dessa forma, vão unificando o conhecimento adquirido em diversas disciplinas, ao mesmo tempo que vão se preparando profissionalmente para enfrentar o mercado futuro”, complementa. Ler mais…